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sexta-feira, 15 de junho de 2007

JOOST

Os internautas que aguardavam ansiosamente para testar o programa Joost, divulgado como a grande promessa da TV pela internet, já podem se cadastrar para receber em poucos minutos um convite de acesso (clique aqui e faça seu cadastro). Antes disso, essa novidade, ainda em versão de testes, era bastante restrita -- só era possível acessá-la através de convites enviados por amigos, como aconteceu no início da rede social Orkut. Os criadores desse programa apostam que a novidade vai acabar de uma só vez com a televisão convencional e a concorrência no ramo de vídeos na internet (leia-se YouTube). O G1 testou essa promessa em abril e chegou a conclusão que, apesar de ter sido criado pela mesma dupla que concebeu os popularíssimos Kazaa e Skype, o Joost ainda tem um longo caminho para cumprir o que promete. Teste do G1 O Joost foge à linha dos distribuidores de vídeo tradicionais; em vez de site, ele é um programa que precisa ser baixado e instalado em computadores com acesso à internet rápida. O programa traz à web o antigo modelo da televisão: são diversos canais, com atrações exibidas no formato “tela cheia” (full screen) do monitor. Todos os arquivos disponíveis pertencem a empresas de mídia parceiras da iniciativa. Por isso, nada de achar aqueles vídeos engraçadinhos que o seu vizinho coloca na internet, mais precisamente no Youtube (Cicarelli agradece). A instalação do programa de 10 MB compatível somente com Windows XP e Windows Vista é rápida. No entanto, o software exige um hardware robusto: processador Pentium 4 e pelo menos 512 MB de memória RAM. Além disso, a conexão de internet tem de ser forte, com no mínimo 512 Kbit/s. Isso acontece porque o Joost funciona de um jeito parecido com o BitTorrent -- os usuários não só baixam os arquivos, como também os fornecem. Em suma, o Joost faz broadcasting com a banda alheia. Uma vez instalado e rodando, o programa exibe a seguinte tela: Diante dessa imagem, você saberia o que fazer? Pois é. O caminho mais fácil é seguir as “Sugestões do Joost” (Joost Suggestions) escondidas no controle localizado no pé da tela. Em nossa primeira tentativa, o que apareceu foi um episódio de “Bridezillas”, reality show da TV a cabo norte-americana sobre noivas que se transformam em “monstros” durante a preparação para o casório. Na abertura de cada vídeo, aparece uma propaganda de “oferecimento”. Nada grave: apenas o nome do patrocinador durante cinco segundos. Se a idéia for dispensar as sugestões e sofisticar (e a impressão é de que logo isso será necessário), pode-se clicar em “meus canais” (My Channels) no canto esquerdo da tela. Ao fazer isso, surge a seguinte tela: Aqui, há material para todos os gostos: de futebol a ficção científica, passando pelo Guinness Book e programas da MTV. Só que ainda é muito pouco, para os internautas acostumados ao universo infinito de conteúdo disponível na internet. TV 2.0 É chegado o momento de clicar no ícone do lado direito “Meu Joost” (My Joost). Com essa opção, o Joost mostra definitivamente que não é televisão convencional: “selecionamos as melhores características da TV e adicionamos o que a internet tem de melhor”, afirmou à revista “Wired” Janus Friis, um dos criadores do Joost. Nesse menu estão localizados o comunicador instantâneo, canal de bate-papo, agregador de notícias, quadro de avisos e função para dar notas aos vídeos assistidos, como no YouTube. Fica a pergunta: isso basta para tornar o Joost revolucionário? Na redação do G1, o frisson inicial durou pouco durante o teste realizado em abril. Depois de darem uma rápida olhada no programa, os curiosos voltaram a seus lugares sem se mostrar impressionados. Ou seja, o que há não basta: o conteúdo é restrito, a qualidade da imagem ainda não bate a TV convencional (que dirá a digital) e há dificuldade no manuseio do programa. Mas o que mais pesa é que a estrutura do Joost eliminou o sabor anárquico da internet. Em vez de abrir as portas para o usuário criar seu conteúdo, o programa vai na contramão da informática e restabelece a via de mão única dos veículos de comunicação tradicionais. É o preço do combate à pirataria. Se a indústria do entretenimento comprar a idéia, é possível que a qualidade do conteúdo derrube esses entraves. A ironia é que, depois de abalar a indústria fonográfica (Kazaa) e assustar as empresas de telefonia (Skype), os criadores do Joost vão depender da boa vontade de seus antigos algozes para triunfar mais uma vez na web.

INTER APRESENTA VOLANTE GUIÑAZU

O Internacional apresentou o volante argentino Guiñazu na manhã desta sexta-feira, na Sala de Imprensa do Beira-Rio. O novo reforço assinou contrato de três anos com o clube colorado. Guiñazu, 28 anos, estava no Libertad do Paraguai e tem como principais características a intensa movimentação em campo e o forte poder de marcação.
Acompanhado pelo vice-presidente de futebol Giovanni Luigi e pelo diretor de futebol Silvio Silveira, o volante não escondeu a felicidade por vestir a camisa colorada durante a apresentação à imprensa. "Estou muito ansioso para corresponder à expectativa que foi depositada em mim. Estou impressionado com a estrutura do clube e quero me entrosar o quanto antes com o grupo de jogadores", afirmou.
Luigi, por sua vez, destacou as virtudes do novo contratado: "É um jogador pronto e experiente. Ele tem um pé esquerdo fantástico e uma movimentação muito boa em campo. Vai agregar muita qualidade ao grupo", analisou.
O dirigente também ressaltou a participação decisiva de Silvio Silveira durante a negociação: "O Guiñazu recebeu diversas propostas, mas optou pelo Inter. Este negócio só foi possível através do brilhante trabalho do Silvio, que viajou mais de uma vez ao Paraguai para acertar os detalhes do contrato", revelou.
Nome: Pablo Horacio Guiñazu (Guiñazu) Naturalidade: Córdoba-ARG (26/08/1978)Altura: 1m72cm Peso: 71 quilosPosição: volanteClubes: Newell's da Argentina (1996-2000), Peruggia da Itália (2000-2001), Independiente da Argentina (2001-2003), Newell's da Argentina (2003), Saturn da Rússia (2003-2004) e Libertad do Paraguai (2004-2007).