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domingo, 17 de maio de 2009

ENTENDA O QUE DIZEM NA NOVELA


Segundo informou o jornal Folha de S. Paulo, a Rede Globo detectou que os telespectadores estão tendo dificuldades para compreender termos indianos falados na novela global "Caminho das Índias".
E com razão.
Mesmo inseridas em um contexto, não é fácil decifrar expressões como “atchá”, “tik tik” e “are baba”. Para facilitar a vida dos noveleiros, o Babado preparou um dicionário prático para entender os diálogos da novela. Confira!
Atchá: expressão de satisfação.
Atchatchatcha: expressão que traduz extrema satisfação. Uma espécie de superlativo da expressão anterior.
Are Baba: é uma exclamação. Equivale a um "poxa!", "ô Deus", "não brinca" "ah, não".
Auspicioso: algo promissor, próspero, de boa sorte.
Baldi ou Papa: pai.
Bhaya: irmão mais velho.
Baguan Keliê: uma expressão que significa “por Deus!”, “ô meu Deus!”
Bus: significa “basta” e tem um significado bem amplo. Pode ser usada para dizer que não quer mais nada em uma loja ou para pedir que alguém pare de fazer alguma coisa.
Brâmane: nome dado à casta mais alta, pessoas que, segundo os textos sagrados, “vieram da boca do deus Brahma”. O oposto de um Dalit. O sistema de castas já foi até banido por lei na Índia, mas não pelos costumes.
Dalit: é o chamado intocável, uma pessoa impura. Os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do deus Brahma”. Os Dalit não podem sequer tocar com sua sombra um integrante das castas.
Divina Laksmi: é o nome próprio de uma deusa que traz prosperidade e beleza para a terra.
Didi: irmã.
Djan: querido, amado.
Firanghi: vem do inglês “foreign”, que significa estrangeiro. Na mistura de línguas virou Firanghi, que significa estrangeiro ou estrangeira. O inglês é muito usado na Índia já que parte do país foi colônia inglesa até 1947. A palavra Firanghi carrega um sentido pejorativo, já que se refere a quem não valoriza os costumes do país.
Puja para Ganesha: Puja é um tipo de ritual, e Ganesha é a divindade mais popular da Índia. Portanto, Puja para Ganesha significa “ritual para Ganesha”. Na ocasião, são oferecidas comidas como coco, doces, grão de bico e outras iguarias indianas. Além das oferendas, flores, incensos e velas devem enfeitar o ritual.
Rechaçada: Ser rechaçada é pior que ser “encalhada”, a mulher rechaçada não é aceita por nenhum pretendente e é condenada à solidão matrimonial. As mulheres são rechaçadas por razões de ordem moral.
Rupia: a moeda da Índia. Uma rupia divide-se em 100 paisas (como os centavos, no Brasil). A palavra “Rupiah” deriva do inglês “Rupee” ou do sânscrito “Rupya” que significa prata. Na Índia, todas as notas trazem a imagem de Gandhi.
Sári: roupa típica da Índia usada pelas mulheres. Trata-se simplesmente de um pano enrolado no corpo.
Ulu: é a definição de uma pessoa estúpida, burra.
Ulucapatá: o maior de todos os burros; “grande senhor dos burros”, como definem os indianos.
Karwa Chauth: é o dia em que as mulheres casadas fazem jejum para que os deuses concedam vida e longa e prosperidade a seus maridos.
Mamadi ou Mami: mãe.
Manglik: pessoa amaldiçoada para o amor. Isso significa que o primeiro casamento da vida dessa pessoa está condenado ao fracasso, mas nada se sabe quanto ao segundo. Por isso é recomendado que ela se case com um animal ou um vegetal para se livrar de tal maldição. Este ritual de casamento é chamado de Kumbh Vivah.
Namastê: um cumprimento para saudar as pessoas. Significa “o deus que habita em mim saúda o deus que habita em você”.
Tik Tik: sim, sim.
Tik he: tem o significado de “tudo bem”, que é usado até quando se quer concordar com algo.
Tchalô: vamos!
Tuc-Tucs: mais confortáveis que os riquixás, têm sua estrutura sobre uma moto e funcionam da mesma forma, inclusive como táxi.

BEATLES & MISTERIOS

Pouco sabemos dos mistérios e brincadeiras do mundo artístico, assim como quando nos damos de cara com eles, não sabemos como reagir, ou em que acreditar, foi o que ocorreu em meados dos anos 60 com a banda The Beatles, quando foi anunciado por uma radio de Detroit o maior e mais duradouro boato da história da música.

Surgiram boatos que Paul McCartney teria sofrido um acidente de carro em 1966, causando sua morte devido ao esmagamento do crânio, sendo substituído na banda por um sósia, ganhador de um concurso para substituí-lo, chamado William Campbell.O que de fato ocorreu foi que o Beatle sofreu um acidente de moto, porém, houve apenas um dente quebrado e um corte no lábio inferior, que deixou uma cicatriz, aumentando mais ainda os boatos.

Vários artigos de revistas, livros e noticiários falavam sobre a suposta morte de Paul McCartney e os integrantes da banda, vendo que o boato havia tomado rumos estratosféricos, a própria banda direcionou seu marketing para o acidente, colocando pistas principalmente em capas de CD’s, desde o disco Rubber Soul, passando por Revolver, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, Magical Mistery Tour, White Album, Yellow Submarine e Abbey Road. Os mais enfáticos foram Sgt. Pepper’s e Abbey Road.

Na capa do Sgt Pepper´s, onde claramente há um funeral, tem a presença da deusa hindu da morte, Kali, em frente ao nome “Beatles”, além de vários personagens ilustres. Aqui ele estão mais novos, ou seja, antes do acidente, e vestidos de preto. Na foto da contracapa todos olham pra frente, enquanto Paul olha pra trás. Entre outras pistas estão as músicas, que fazem apologia clara ao acidente e à morte de Paul. Como na última faixa do disco, “A Day In The Life“: “He blew his mind out in a car, he didn’t notice that the lights had changed” (Ele perdeu a cabeça num carro, não percebeu que o semáforo tinha mudado).

Já na capa do Abbey Road, eles aparecem encenando um cortejo fúnebre: John Lennon vestido de branco, é o pregador, Ringo de luto, é o amigo do defunto. George Harrison, vestido com roupa informal: é o coveiro. Paul é o único dos quatro que está descalço e caminha com os olhos fechados e em muitas culturas orientais, os defuntos são enterrados descalços, além do que Paul era canhoto e nessa capa aparece segurando um cigarro com a mão direita. Há também um carro preto fúnebre estacionado ao lado direito da foto e um carro branco do outro lado onde tem na placa “28 IF” que seria 28 SE, Paul teria 28 anos se estivesse vivo.

Toda a história foi bem contada e rendeu muito sucesso aos Beatles, já que devido à curiosidade mais e mais pessoas se interessavam em escutar as músicas para procurar algo suspeito e sempre gostavam. O caso terminou quando o boato gerou tanto barulho, que em 1969 o próprio Paul McCartney convocou uma coletiva de imprensa pra negar toda a historia e provar que estava vivo. Até hoje foi um dos boatos mais geniais e artisticamente explorado, que rendeu muita fama aos Beatles.

SIMPLESMENTE - LA VERDAD