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sábado, 31 de julho de 2010

VEM AI , MAIS UMA PELEIA DAS BOAS NO GIGANTE DA BEIRA RIO

O Gre-Nal é, talvez, a maior paixão do povo gaúcho. Nada mais motiva, nada mais mexe com as questões mais profundas da alma do Rio Grande do Sul que o encontro dos dois maiores clubes do estado. E para a maior torcida do Rio Grande, falar em Gre-Nal é falar de Inter, falar do clube que possui a supremacia nos números e na história do clássico. Desde 1909, quando se enfrentaram pela primeira vez, o jogo se tornou um marco para as duas torcidas. Aonde quer que existam um gremista e um colorado, dia de Gre-Nal é sagrado. Não importam os compromissos particulares, profissionais ou familiares, todas as atenções serão sempre voltadas para a partida de futebol. E nada mais justo que o maior vencedor do clássico tenha sua história contada também pelo Gre-Nal.  O Internacional superou o Grêmio na década de 40, época do lendário "Rolo Compressor". No clássico de número 88 superava o tricolor no número de gols, e no jogo seguinte, o Colorado assumia a ponta no critério de vitórias para nunca mais perdê-la. É colorado o recorde de partidas invicto: 17 jogos na década de 70. É também colorado o maior artilheiro da história dos clássicos, o inesquecível Carlitos: o atacante marcou 42 gols em 62 clássicos disputados. Para completar, o Internacional sempre venceu em jogos decisivos ou cercados de circunstâncias especiais. Foi assim na inauguração da nova bandeira do Grêmio (7 a 3) e na inauguração do Olímpico (6 a 2). No aniversário de 200 anos de Porto Alegre, o colorado também se saiu vitorioso. Somente em 2004, o Internacional venceu o Grêmio no dia do seu aniversário (2 a 1 pelo Gauchão dia 4 de abril), e no aniversário do rival (2 a 0 pela Copa Sul-Americana no dia 15 de setembro), feito homenageado pelos torcedores com um irônico e bem-humorado "Parabéns pra você". E, é claro, acabou sendo colorado o milésimo gol em Gre-Nais. Foi também o Inter o primeiro (e, até o momento, único), time a superar a barreira dos 500 gols no clássico com um gol de Almir em 1999.  Quando a conversa se torna oficial, de jogos eliminatórios, o Internacional é ainda mais superior. Até hoje, os rivais se enfrentaram por três competições nacionais e duas internacionais. Em todas deu Inter: Copa União 1988, Copa do Brasil 1992, Seletiva Pré-Libertadores 1999 e Copa Sul-Americana, em 2004 e 2008. É esta a história da maior torcida do Rio Grande no mais aguerrido clássico do Brasil. Soberana, campeã e acima de tudo, Internacional.

Fonte http://www.internacional.com.br/

LOMBO AGRIDOCE CHINES


ingredientes


2 Unidade(s) Bifes de carne de porco
1 Xícara(s) Maizena, aproximadamente
1 A gosto óleo para fritar
1 Unidade(s) Pimentão doce verde
1 Unidade(s) Pimentão doce vermelho
1 Unidade(s) Cebola
1 Unidade(s) Cenoura
2 Unidade(s) Rodelas de abacaxi em cubos
1 Colher(es) de sopa Gengibre ralado
2 Colher(es) de sopa Maizena - para mistura para tempurá
3 Colher(es) de sopa Farinha de trigo
1  Ovo
Sal a gosto
água, um pouco
1/4 Xícara(s) Caldo de legumes knorr
1 Colher(es) de sopa Maizena - para o molho
3 Colher(es) de sopa Vinagre de álcool
2 Colher(es) de sopa Molho de soja
1+1/2 Colher(es) de sopa Açúcar
3 Colher(es) de sopa Ketchup hellmann´s
1 Unidade(s) Cebolinha
Sementes de gergelim
Arroz cozido
 
modo de preparo


1. Corte os pimentões, a cebola e a cenoura em pedaços. Corte o porco em cubos pequenos. Tempere com sal e pimenta do reino. Passe os cubos de porco pela maizena e retire o excesso. Reserve.
2. Em uma tigela, coloque a maizena com a farinha de trigo, o ovo, sal e água a seu gosto. Não deve ficar completamente integrada só misturar.
3. Passe os cubos de porco pela mistura de tempurá, e frite em óleo quente. Ao fritar, ficam restos de massa no óleo que devem ser retirados para não queimarem. Retire os cubos de porco quando estiverem apenas dourados.
4. Para o molho, coloque em um recipiente o caldo de legumes , a maizena, o vinagre de álcool, o molho de soja, o açúcar e ketchup. Misture muito bem até integrar e dissolva a maizena.
5. Em um wok bem quente despeje um pouco de óleo pelas paredes e cozinhe por alguns minutos os pimentões, a cebola e a cenoura até que comecem a ficar macios. Acrescente o abacaxi, o molho, um pouco de gengibre ralado, a carne de porco e misture.
6. Deixe reduzir bem o molho. Sirva com arroz cozido, sementes de gergelim e cebolinha fresca picada.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

DO TAMANHO DO BEIRA RIO !

Giuliano entra e marca

Aos 19min, Roth fez a primeira alteração, colocando Giuliano no lugar de Andrezinho. E a estrela do garoto brilhou já nos seus primeiros minutos em campo. Aos 22, ele recebeu na área de costas para o gol, fez o giro em cima dos zagueiros e chutou com categoria, no cantinho direito, para fazer 1 a 0. Ceni ficou estático no centro do gol, totalmente sem reação. O Beira-Rio explodiu de alegria!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

HOJE AS 21:00 NO BEIRA RIO --- INTER X SAO PAULO


Finalistas de 2006, Inter e São Paulo voltam a se encontrar na competição continental neste que promete ser um confronto eletrizante no Beira-Rio. Serão os 90 primeiros minutos de uma decisão que terá seu ato final no próximo dia 5 de agosto, no Morumbi, no segundo jogo da semifinal. O vencedor desta série enfrentará o classificado da partida entre Universidad de Chile e Chivas, do México.
O Gigante vai rugir mais uma vez, assim como foi durante toda a campanha na maior competição das Américas. A expectativa é por um público superior a 50 mil torcedores. Todos os ingressos para a partida foram vendidos em aproximadamente 9 horas, exclusivamente aos sócios, pela internet. A exemplo de como foi nas finais da Copa Sul-Americana, em 2008, e da Copa do Brasil, em 2009, o público será formado somente por associados. Nada de surpreendente para um clube que já conta com mais de 106 mil sócios.
"É um jogo que vai mudar nossas vidas. Tenho certeza que o Beira-Rio vai estar lotado para nos apoiar, e nós nos entregaremos de corpo e alma como resposta. Estamos preparados", garante o volante Guiñazu.
Se a mobilização da torcida é total, não é menos intensa por parte do time. O grupo de jogadores está em regime de concentração desde a noite de segunda, com o foco voltado unicamente para o clássico brasileiro que apontará um dos finalistas da Libertadores de 2010.
O treino que definiu a equipe foi realizado com os portões fechados na tarde desta terça, no gramado principal. Assim, a escalação será conhecida somente momentos antes da partida. Renan, Sobis e Tinga estão inscritos.
O Inter fez três modificações na sua lista de inscritos na Libertadores. Tinga entra no lugar de Walter, com a camisa 16. Sobis fica com a 23, que antes pertencia a Kléber Pereira. Já Renan entra na vaga de Thiago Humberto, herdando a camisa número 28. Clique aqui para ver a lista completa. Mais um...
Glaydson integrou a lista de relacionados do Inter nesta terça-feira, totalizando 20 nomes neste momento. Agora o grupo conta com Abbondanzieri, Alecsandro, Andrezinho, Bolívar, Bruno Silva, D'Alessandro, Everton, Fabiano Eller, Giuliano, Guiñazu, Índio, Juan, Kleber, Nei, Rafael Sobis, Renan, Sandro, Taison e Wilson Matias, além de Glaydson.

Fonte INTERNACIONAL

terça-feira, 27 de julho de 2010

BURRICE DO SER HUMANO...

O DIA DO TOURO !

BOLO BRIGADEIRO - Tem coisa mais saborosa e conveniente ...


Ingredientes

Massa
4 ovos
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de água
½ xícara (chá) de óleo
6 colheres (sopa) de chocolate em pó
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
Margarina e farinha de trigo para untar e enfarinhar a fôrma

Recheio e Cobertura

4 xícaras (chá) de leite condensado
2 xícaras (chá) de creme de leite (sem soro)
4 colheres (sopa) de cacau em pó
1 colher (sopa) de manteiga
2 xícaras (chá) de chocolate granulado

Calda

1 xícara (chá) de água
1 xícara (chá) de açúcar
Canela em pau a gosto
2 cravos-da-índia

Preparo

Em uma batedeira, bata os ovos com o açúcar até que obtenha um creme fofo e claro. Acrescente, sem parar de bater, a água, o óleo, o chocolate, a farinha de trigo aos poucos e, por fim, o fermento até que fique homogêneo. Despeje em uma fôrma de aro removível untada e enfarinhada e leve para assar no forno preaquecido (150 ºC) por cerca de 30 minutos. Enquanto isso, em uma panela, misture o leite condensado, o creme de leite, o cacau, a manteiga e deixe apurar, sem parar de mexer, por cerca de 20 minutos no fogo médio. Reserve. Em outra panela, misture a água, o açúcar, a canela, o cravo e deixe no fogo médio até que levante fervura. Retire a canela em pau e o cravo. Reserve. Deixe o bolo esfriar, desenforme-o e corte-o ao meio. Regue o bolo com a calda, e cubra a metade do bolo com brigadeiro. Em seguida, coloque a outra metade do bolo por cima do recheio e cubra-o com o restante do brigadeiro. Decore com o chocolate granulado.



LAZANHA DE ABOBORA , GORGONZOLA E TOMATE

INGREDIENTES

2 colheres (sopa) de azeite de oliva
600 g de abóbora de pescoço descascada e cortada em fatias finas
9 tomates

Molho:

2 xícaras (chá) de creme de leite light
200 g de gorgonzola picado
Leite, se necessário

Recheio:

2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola picada
2 peitos de frango picados
1 tomate sem pele e sem sementes picado
Sal a gosto

PREPARO
Em uma frigideira, aqueça o azeite e doure as fatias de abóbora, virando-as de vez em quando até que estejam douradas. Reserve. Corte os tomates ao meio, coloque-os em uma assadeira untada e leve ao forno médio (180 ºC) preaquecido por cerca de 20 minutos. Reserve. Prepare o recheio. Aqueça o azeite em uma panela e doure a cebola. Acrescente o frango e frite-o. Junte o tomate, o sal, misture e deixe refogar por mais 5 minutos. Reserve. Prepare o molho. Coloque em uma panela o creme de leite, o gorgonzola e leve ao fogo, mexendo de vez em quando, até que fique homogêneo. Se for necessário, acrescente um pouco de leite. Faça a montagem. Em um refratário untado, coloque uma camada de abóbora, os tomates assados, o recheio de frango e parte do molho. Em seguida, cubra com o restante das fatias de abóbora, o molho e sirva.

AS AVENTURAS DO VOVO LADRAO

Um idoso que ganhou o apelido de "vovô-ladrão" é suspeito de ter assaltado nos últimos meses cinco bancos na região de San Diego, no estado da Califórnia (EUA), segundo o  FBI (a polícia federal americana).
O assaltante foi descrito como um homem alto, de cerca de 70 anos, que tem cabelos grisalhos e usa óculos. De acordo com o FBI, ele cometeu o último roubo na última segunda-feira em uma agência do Bank of America, em La Jolla. O porta-voz do FBI, Darrell Foxworth, disse que os investigadores acreditam que o  "vovô-ladrão" também é responsável por roubar quatro outros bancos na região de San Diego desde o dia 28 de agosto. A polícia está oferecendo uma recompensa de US$ 16 mil por informações que levem à prisão do suspeito.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Air Supply Making Love out of Nothing at All

SOPA DE CAPELETTI

NESSAS NOITES FRIAS , NADA MELHOR

Retirar Frango do Freezer


■1 coxa(s) e sobrecoxa(s)
Temperar
■1 pimenta(s) vermelha(s) dedo-de-moça
■1/2 cebola(s) média(s)
■2 ramo(s) de cheiro-verde
■1 colher(es) de chá de sal
■1/2 colher(es) de chá de páprica picante
■1 folha(s) de louro
■1/2 talo(s) de salsão
■1/2 limão(es)

Iniciar o Preparo

■1 tablete(s) de caldo de galinha
■1 colher(es) de sopa de óleo de canola
■2 tomate(s) médio(s)
■300 grama(s) de capeletti fresco
■6 xícara(s) de chá de água
■1 colher(es) de sopa de salsinha
■1 colher(es) de chá de sal
■1/2 colher(es) de sopa de manteiga
Modo de Preparo
Retirar Frango do Freezer
■retirar do freezer e colocar na geladeira 1 coxa(s) e sobrecoxa(s)
Temperar

■1. lavar bem as coxas e sobrecoxas, esfregar a metade de 1/2 limão(es), lavar novamente e deixar escorrer.
2. ralar 1/2 cebola(s) média(s) e passar na peneira.
3. em uma vasilha, colocar o frango, a cebola passada na peneira, em colheradas, a outra metade do limão espremido, 1 pimenta(s) vermelha(s) dedo-de-moça (ver dica), 1 de louro, 2 ramo(s) de cheiro-verde amarrados, 1 colher(es) de chá de sal, 1/2 colher(es) de chá de páprica picante e 1/2 talo(s) de salsão cortado(s) em pedaços.
4. deixar descansar neste tempero por 1 hora.

Iniciar o Preparo

■1. dissolver 1 tablete(s) de caldo de galinha em 6 xícara(s) de chá de água e reservar.
2. em uma panela colocar 1 colher(es) de sopa de óleo de canola e 1/2 colher(es) de sopa de manteiga (ver dica). quando esquentar, colocar os pedaços de frango com os temperos, e deixar refogar.
3. acrescentar 2 tomate(s) médio(s) maduro(s) sem pele (ver dica) e sem sementes. quando os tomates estiverem desfeitos, juntar um pouco do caldo de galinha reservado.
4. deixar cozinhar por 1 hora aproximadamente.
5. retirar o frango, desfiar os pedaços tirando bem os nervos e as peles. colocar este frango em uma panelinha pequena e cobrir com um pouco de caldo.
6. na panela em que o frango foi cozido, colocar o restante do caldo de galinha reservado e os ossos. deixar levantar fervura. abaixar o fogo e cozinhar por 10 minutos. coar este caldo em uma peneira fina, voltar à panela e acrescentar 300 grama(s) de capeletti fresco e 1 colher(es) de chá de sal, deixar levantar fervura, cozinhar de 7 a 8 minutos aproximadamente. o capeletti deve ficar al dente (ver dica).
7. se você quiser servir esta sopa com os pedaços de frango, esta é a hora de colocá-los. se não quiser, guarde o frango para pôr em uma salada no dia seguinte ou fazer um croquete etc.
8. colocar na sopeira, mexer bem, salpicar 1 colher(es) de sopa de salsinha picada e servir em seguida.
dicas
pimenta: se quiser um prato mais apimentado, é só amassar a pimenta usada no tempero. se quiser só um sabor de pimenta, deixe-a inteira. quanto mais amassar, mais apimentado fica.
al dente: é quando não fica nem mole e nem duro ao morder, oferece resistência.

FELIZ DIA DAS VOVOS


Chega de tanta injustiça
de castigo e confusão!
Vou pra casa da vovó,
não tem outra solução!

Estou mesmo decidido
e pra sempre eu me mudo.
Aqui eu não posso nada
e por lá eu posso tudo!

Posso comer chocolate,
posso até me empanturrar.
Posso comer sobremesa
até antes do jantar.

Mesmo que eu faça bagunça,
vovó não briga comigo.
Se eu beliscar o irmãozinho,
vovó não me põe de castigo!

Vou fazer a minha mala,
meu carrinho eu vou levar.
Vou levar o meu cachorro
e o meu jogo de armar.

Vou levar meu travesseiro,
levo também meu pião,
pego os meus livros de história
e o meu time de botão.

Levo as coisas que eu gosto,
pra ter tudo sempre a mão:
levo também o papai,
a mamãe e o meu irmão!
 
Fonte Ana Canéo (compositora)

sábado, 24 de julho de 2010

Humor na Caneca - Mhel Marrer

MATAMBRE RECHEADO


Ingredientes

1 Peça de Matambre de aproximadamente 04 kg
1 copo de suco de abacaxi coado
300 gramas de Lingüiça Toscana Fresca sem pele
300 gramas de Bacon
300 gramas de Cenoura em Tiras
200 gramas de Chimichurri
sal a gosto

Preparo
Abra o Matambre já marinado
com Chimichurri (por 04 horas , obs: utilize o suco de
abacaxi para amaciar se necessário) , Coloque a
Lingüiça, Bacon, Cenoura e salgue a gosto.
Enrole o Matambre como se fosse um Rocambole amarre em
três partes com o barbante para que ele fique
cilíndrico, envolva o Matambre no papel celofane de
assar e leve ao forno em 250ºC por aproximadamente 01
hora. Depois retire o celofane e volte ao forno ou fogo
para dourar.

Ser gaúcho é...

SER GAUCHO TCHE


O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito diferente do resto da família. A gente gosta muito, mas estranha. O Rio Grande do Sul entrou tarde no mapa do Brasil. Até o começo do século XIX, espanhóis e portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha. Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser. Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e venta. Com pinheiros em vez de coqueiros. É tão fora do padrão quanto um Canadá que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de gaita, e de tomar mate em vez de café. Mas o mais original de tudo é a personalidade forte do gaúcho. A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso fácil e da fala mansa dos brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que precisou ser conquistado à unha dos espanhóis.
Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso dos sulinos. É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando:
- Mas que frescura é essa de neurose, tchê?
Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê-la. Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta. Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da jeito americano, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou três. Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o CTG, criados para preservar os usos e costumes locais. Neles, os durões se derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da erva-mate e outros gauchismos. Um dos meus poemas prediletos é Chimarrão, do radicionalista Glauco Saraiva,que tem estrofes como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão em mão/traduz no meu chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (simplesmente lindo).
Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País. Não é verdade - mas poderia até ser, a julgar por alguns dados e estatísticas. O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País,segundo a Agência Ford Models. Eu já sabia........!!! Outra: É o melhor lugar para se comer no Brasil (churrascos, saladas, massas, os melhores vinhos). Além do gaúcho, chamado de "machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda, que quer dizer alguém de muito valor?  Macanudo, tchê. Ou, como se diz em outra praças: "legal às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.  Enfím... o que mais se tem a dizer? TE ARREMANGA E VEM CONHECER O RIO GRANDE DO SUL VIVENTE !

UM POUCO DE GIRIA CATARINENSE


Chamamos de dicionário Lageanes - para quem nasce em Lages interior de SC:


- "Isso não é chuva, é neve derretida!!" (para disfarçar o desapontamento de quem passa frio e não vê a neve)
- "Uh, Aleijada!" (mulher gostosa, de bons atributos físicos)
- "Mas credo" (resposta a uma afronta)
- "Não me aleije" (vários significados!)
- "O tipo do jeito" (quando se estranha a atitude de alguém)
- "Desacorçoado" (sujeito perdido, lerdo)
- "Me repuna" (desprezo por alguém)
- "Piádebosta" (quando o cara é considerado um nada)
- "Balão homê!" (quando você queria dizer que alguma coisa era mentira ou não tinha nada com o contexto)
- "Uhh pia pançudo!" (usado para vários adjetivos amigáveis!)
- "Aisiii ta loco ómizinhoooo" (diminutivo do item 1)
- "Minhazarma!" (exclamação do tipo: Meu Deus do céu!)
- "Venha Vindo!" (advertência para prestar mais atenção)
- "É só lavá!" (ninguém merece!)
- "Mas porquiera" ou "mazoquiera?" (questionamento);
- "Uhhh Moscão!" (quando se fazia algo errado ou alguém era distraído, desastrado)
- "Piriga" (será que neva?... piriga...)
- "O ómeeee, vc viu a pexada que aquele carro deu no poste de luix chegou arrancar tudo os fio?" (batida de um carro no poste)
- "É de sartá butiá do bolso" (quando uma coisa é muito boa)
- "Pare se não te atócho!" (combine com o item 13!)
- "Vamo trecha?" (quando querem ir embora)
- "Encarangado" (essa é exclusiva de Lages hein!? - sujeito encolhido de tanto frio)
- "Lagartear" (expôr-se ao sol no inverno... numa manhã de geada)
- "O homí véio tá todo ESGUALEPADO" (que significa o mesmo que quebrado, cansado)
- assa home, diéquié a dibrinha hoje? - - Marcando uma partida de futebol
- lá no tio gélis, perto daquelas árvi!
- tá, mas não vale dar ximbão!
- assassin hora omeducéu!
- "Se pinxe daí omê!" (saia daí!)
- "Mas pule!" (sentido de venha brigar! venha pra porrada!)
- "Tráki fora!" (jogue fora!)
- "JACK vai? JACK veio esse?" "Vai do quê? JÔNIbus?" (onde, de onde)
- "Dar uma PILICHADA" (melhorar de saúde, melhorar de vida)
- "Carquei ficha!" (fiz, executei)
- "É de gastar o taco da bota" (quando o indivíduo dançou bastante)
- "Lááá", "longe", "me nego", "mescapo", "sartex" (quando **** uma frase de duplo sentido, tipo "mas tu entraste por trás?")
- "D'ja'hoje" ou "tresontonte?" (perguntando a data de um evento)
- "Ficô c'os óio que é dois pila" (assustou-se);
- "Não se meta a jacú sem rabo" (não faça o que não sabe)
- "Quedelhe??" (primeiro site de busca lageano: Quedelhe?)
- "Mas não se "ASTREVA" (não te atrevas!)
- "Não te mataro ainda ôme??" (reencontro de velhos amigos)
- "Tava de lambê us beiço!" (geralmente depois de saborear um bom prato)
- "Dei cos corpo no arame" (me dei mal)
- "Negaciar" (observar, tipo: ele estava negaciando o corpo dela)

- Algumas frases comparativas:
- "Firme que nem palanque de banhado"
- "Mais ligeiro que tatu de kichute"
- "Mais suado que tampa de marmita"
- "Mais liso que suvaco de santo"
- "Mais por fora que dedão de franciscano"
- "Se batendo mais que bolacha em boca de véio"
- "Mais bonita que laranja de amostra"
- "Se mostrando mais que salame de mercearia"
- "Mais perdido que cego em tiroteio/surdo em boate"
- "Mais velho que andar pra frente"
- "Tá mais feio que roubar e não poder carregar"
- "Tá mais devagar que lesma de patins"

- "Maisss tá looko OMEEEEEE do céu!" (pra fechar com chave de ouro!)
- "Você vai 'posa' hoje lá em casa?" (referindo-se quando alguém vai dormir na sua casa)
- "Dá UM água" (ao invés de falar "dá UMA água")
- "Não chegue perto do 'peral'" (referindo-se a um barranco muito alto).
 

DICIONÁRIO DE CATARINÊS

Abobado: Metido a besta.
Bobiça: Coisa sem importância.
Cabeu: Passado do verbo caber (Ele coube)
Caxão pro Bili: Algo deu errado.
Champinha: Tampa metálica da garrafa.
Claps: Alçapão pra pegar passarinho.
Coça: Surra.
Comprar um chôn: Comprar um terreno.
Dá-de-dedo: Tomar satisfação.
Demonho: Xingamento (Ô DEMÔNIO!)
Dérreal: Dez reais.
Deu?: Tá pronto? Acabou?
Dipé: A pé
Disaoje; Dijaoje: Há pouco tempo.
Do rreal- Dois reais
Éééééégua: Interjeição de espanto (coisa de joinvilense).
Embaciado: Vidro sujo.
Esganado: Egoísta.
Fuqui: Fusca.
Galega: Loira.
Ganjudo(a): Manhoso(a), filho(a) cheio de manias.
Guria: Moça.
Inticar: Provocar.
Javoindo: Estou de saída.
Judiaria: Maus-tratos.
Meti a boca: Falei um monte de palavrão.
Meu Canário: Meu caralho.
Paranho: Teias de aranha no canto das paredes.
Pau de virá tripa: Pessoa magra e alta.
Pêca: Bolinha de gude.
Pisô-se todinho: Machucou-se.
Prábunito: Coisa inútil.
Que palha: Que fiasco.
Ranho: Catarro.
Reinando: Estar bravo.
Sarar o pisado: Curar uma ferida.
Se afinou/rachou o bico: Morreu de rir.
Seu istepor- Xingamento (coisa de manezinho da ilha)
Tacá-lo pau: Ir bem depressa.
Tanço: Pessoa pouco inteligente.
Tô apurado: Com vontade de ir ao banheiro.
Toda vida reto: Siga sempre em frente.
Visse: Entendeu?
Xaropear: Incomodar.
Xilóida: Estilingue
Zarco: Ônibus.
Zica: Bicicleta.

DICIONÁRIO DE FLORIANOPOLITANÊS

Abespinhar: Picar, beliscar.
Andar em porta milá (ou importa-me lá): Andar sem rumo, perdido.
Andar escovando aribu (urubu): Estar desempregado, numa pior.
Arreglo: Acerto, chance, combinação (o verbo Arreglar é usual no espanhol; o português antigo também o utilizava)
À toda: Com velocidade.
A três por dois: Com freqüência.
Abaixar a crista: Acalmar-se, acovardar-se.
Abobado: Tolo.
Abusar: Importunar.
Acachapado: Doente, triste.
Acicar: Estimular o cachorro a atacar.
Acrocado: Sentado sobre os calcanhares.
Advinha d'alho: Molho à base de vinagre e condimentos para peixe ou carne.
Afinar: Chorar até perder a respiração.
Afontado: Agoniado.
Água de barrela: Café fraco sem gosto.
Aguaceiro: Chuva forte e rápida.
Aleivo: Mentira, difamação.
Alguidar: Bacia de barro para lavar louça e colocar comida.
Almãe ou Aomãe: Mamãe.
Aluado: Distraído.
Amarelo: Pessoa sem importância.
Antanho: Antigamente.
Antonte: Anteontem.
Aparado: Cafezinho.
Aparença: Assombração, alma penada.
Apartado: Separado (Ele é um homem apartado)
Ariado: Bem limpo, brilhando.
Arremedar: Imitar.
As brinca: O que não vale nada.
Asseado: Limpo, de banho tomado.
Assistida: Menstruada.
Atochar: Encher alguém de desaforo.
Atolesmado: Tolo, abobado.
Avacalhar: Esculhambar.
Avoado: Distraído.
Assentar as costuras (de alguém): Bater, dar uma surra.
Ataque de pelanca: Crise histérica.
Baita: Muito grande.
Bafuja: Pouco vento, quase calmaria.
Bambo: Cambaleante.
Barrelote: Pandorga quadrada.
Bater com a cola na cerca: Morrer.
Bater com os costados: Ir ou aparecer num lugar.
Berbigão: Molusco bivalve da família dos cardínidios.
Bergamota; vergamota: Mexerica,tangerina.
Bernunça: Personagem fantástica do Boi de Mamão.
Bestunto: Pessoa estúpida, de intelecto limitado.
Bicanca: Chute com a ponta do pé.
Bilro: Peça de madeira semelhante a um fuso usado para confeccionar renda.
Bisca: Pessoa ruim.
Bispar: Espiar.
Bobear: Descuidar-se.
Bóca : Buraquinho central da roda de bolinha de vidro.
Boca da noite: Ao anoitecer.
Boi de Mamão: Brincadeira parecida com o Bumba Meu Boi,mas com outros personagens.
Boi ralado: Carne moída.
Boião ou Buião: Bule de barro para coar café.
Borzeguim: Sapato de cano médio, pequena botina cujo cano é fechado com cordão.
Bucica; Guaipeca: Cadela vira-lata.
Burlantim: Palhaço, ator cômico.
Cabano: Aquele que tem orelha grande.
Cabeça de arromba-navio: Pessoa com a cabeça grande.
Cabeça de catuto; Cabeça de mamão-macho: Burro,ignorante.
Cabeça de todos nós: Pessoa de cabeça grande.
Cabreiro: Desconfiado.
Cacalhada: Turma que não vale nada.
Cachorro sem dono: Pessoa sem eira nem beira.
Café cabeludo: Café não coado e fervido tudo junto.
Cafundó do Judas: Muito longe.
Cagaço: Susto.
Cagão: Medroso;significa também sortudo.
Cair na esparrela: Deixar-se enganar.
Caixa a prego: muito longe.
Calada podre: calmaria com sol forte.
Calhau: pedra ou coisa muito grande.
Camassada de pau: uma surra, sova, coça.
Cambada: ajuntamento.
Cambar: cambar a direita, virar.
Cangalha: peça em forma de um triângulo usado em porcos para que não passe na cerca
Canoa bordada: canoa que tem bordadura
Capinar: carpir
Carcado: cheio, mas também usado para quem sumiu : se carcou
Cardosa: o mesmo que sardinha
Carrada: uma carga inteira
Carretão: brinquedo da infância feito de madeira com 4 rodas
Casa do chapéu: muito distante
Casa de instantinho: motel
Cascudo: batida de raspão com o nó dos dedos a cabeça alheia
Catuto: o mesmo que cabaça
Cavaco: pedaços pequenos de lenha ou de pau
Champinha: tampinhas de garrafas
Chichilaria: burocracia
Chimia: pasta doce feita com ovos
Cidade dos pés juntos: cemitério
Coberta d'alma: roupa doada que pertencia a alguém que morreu
Conduto: prato principal da refeição
Consumição: incomodação
Correr a via sacra: andar na vizinhança de casa em casa só para fofocar
Coxa de velha: bolinho feito de farinha de mandioca, açúcar, cravo, misturado com água quente e frito
Craca: crustáceo que fica grudado no fundo dos barcos
Cu de cachorro: encrenqueiro, morrinha
Cuica: espécie de marimbondo
Curricar: andar pela vizinhança e também pescar com barco em movimento
Dar com os burros n'água: perder tudo, dar=se mal
Dar com os cornos nos mariscos: se dar mal
Dar de langa: ganhar por longa margem
Dar de mamar à enxada: pessoa que, na lavoura, tem preguiça de trabalhar e fica apoiada no instrumento (a expressão pode ser generalizada para todos os preguiçosos)
Dar de mamar a soleira: ficar na janela o dia inteiro para bispar o que se passa
Dar um agüento: esperar um pouco
Dar um susto: colocar água fria sobre algo que esta cozinhando (fervendo)
Dar uma esticada: ir ate lá
De família: em geral é usado para moças diz que a moça tem mãe e pai (moça de família)
De lambuja: com muita folga
De supetão: de repente
Desbocado: pessoa que fala muito palavrão
Descaída: desnível, inclinação
Desenlear: desfazer
Desgraceira: desgraça, coisa ruim
Desgranido: desgraçado
Desmazelado: que não tem cuidado
Dijaoge: ainda há pouco
Doente de família: grávida
Domingueira baile de Domingo a tarde
Doutor da mula ruça: pessoa metida a sabichona
Defesa: peixes de segunda que sobravam nas redes, nas praias, e eram dados pelos pescadores aos vizinhos mais pobres
De sol parido a sol morrido: durante todo o dia
Elas por elas: o mesmo que olho por olho
Embaçado: sem respiração
Embicar: colocar a canoa em uma direção
Emcalado: frito por pouco tempo. Não bem frito
Emliar: fazer maçaroca, dar nó
Empalamado: que vive sempre doente
Empanturrado: cheio de comida, comeu muito
Empombar: chatear, encher o saco
Encarnado: vidrado, fissurado
Encruzo: lugar onde duas estradas se cruzam
Engronha: coisa feia, encrenca, confusão
Enjambrar: fazer a coisa mal-feita
Enrilhar: incomodar, encher o saco
Escalar: preparar o peixe limpo colocando sal e deixando ao sol para secar
Escangalhar: desarrumar, tirar tudo fora do lugar
Escola do Baldoíno: diz-se da pessoa é burra, que não sabe ler bem: estudou na escolinha do Baldoino
Esculacho: bronca, repreensão
Esfergulhar: ficar mexendo em
Esgadelhado: despenteado
Espicular: saber as novidades, fofocar
Estar afiado: saber tudo na ponta da língua
Esteporado: estragado, arruinado
Esticar as canelas: morrer
És bom pro fogo: expressão usada para dizer que uma pessoa não presta (também ameaça debochada de mandar alguém à fogueira, talvez numa referência à Inquisição, que aterrorizou a Europa, incluindo certamente os açorianos)
Facho: pau com fogo na ponta para iluminar
Farinhada: ato de fazer a farinha em engenho
Fato: bucho, dobradinha
Fazer a cama: delatar, denunciar
Fazer mal: engravidar uma moça de família
Forqueta: galho bifurcado usado para fazer funda
Fossura: miúdo dos animais (coração, fígado, pulmão, etc)
Fuças: mesmo que cara
Fugir: sair de casa para casar, amasiar-se
Funda: o mesmo que estilingue
Fuxicar: fofocar
Fuzarca: zoeira, gandaia
Gadanho: ancinho, rastel
Gamela: vasilha de madeira para várias utilidades
Gangana: grupo de bruxas velhas
Garrancho: letra feia, lenha fina
Gervão: lagarta
Gregorinho: bolinho à base de farinha de mandioca
Guapeca: o mesmo que guaipeca (cachorro de rua)
Indez: ovo que se põe no ninho para iludir a galinha, fazendo com que ela bote outro
Ingrisar: aprender a falar
Inhapa: um a mais, excedente
Inticar: mesmo que intisicar
Intisicar: instigar alguém ou algum animal
Itajer: espécie de armário de cozinha para guardar alimento
Ir aos pés: ir ao banheiro, fazer as necessidades fisiológicas
Jacuba: pirão (mistura de farinha de mandioca e água fria)
Jaguara: ordinário, grosseiro, sem caráter
João Bofante: comilão
Lambança: bagunça, esculhambação
Lambisgóia: mulher feia, intrometida
Lambuja: vantagem inicial ao adversário
Lamparina: luz a querosene ou óleo
Lengalenga: conversa monótona, conversa chata
Lestada: vento de leste (em geral traz chuva)
Levado da breca: arteiro, traquina
Loque-Loque: pirão de farinha mole
Machuchu: chuchu
Mal de bitaca: sem dinheiro
Malecho: doente, adoentado
Mandrião: preguiçoso, malandro
Manteiga derretida: pessoa chorona, que chora por qualquer coisa
Marejar: verter, também usado para quem começa a fica enjoado ao passear de barco
Maricão: efeminado, maricas
Maricota: personagem do boi de mamão (muito alta)
Mastrunço: erva medicinal, mesmo que mestrunço
Mata-fome: pudim preparado com pão velho, leite e ovos
Mazanza: bobo, tanso
Meganha: pejorativo de policial
Miguéli de café: pirão feito de café e farinha de mandioca
Mocorongo: grosseiro, sem cultura
Mofas com as pombas na balaia: expressão usada para dizer que uma pessoa não vai alcançar o seu intento, que vai se cansar de esperar
Mondrongo: andarilho, sujo, com roupas rasgada
Na bucha: na hora, agora
Na galega: sem mais nem menos, atoa
Naba: serviço ruim, abacaxi
Não chacoalha: não perturbe, não mexa comigo, não me tire a paciência
Noite forrada: noite escura sem lua e sem estrelas
Óióóóóóó: expressão de admiração
Osso da fiança: o cóccix, o ultimo osso da coluna vertebral
Pampeiro: rajada de vento muito forte e em rebojo
Pão por Deus: corações recortado em papel com cheiro e rendado, usado para mandar recado para seu namorado(a)
Parar na praia: falir
Pastilha de prosear: ficha telefônica
Perau: barranco, despenhadeiro muito grande
Pirão branco: pirão feito com farinha de mandioca e água não quente (a farinha não cozinha)
Pirão de nalho: pirão feito com farinha de mandioca e água fervendo (a farinha cozinha)
Pisa flores: pessoa afeminada
Pomboca: espécie de lâmparina a querosene
Puçá: o mesmo que jerêré, rede com arco de ferro para pegar siri
Pudim de cana: alcoólatra, bêbado
Pustema: inflamação
Rabar: não acertar o alvo
Rabiola: rabo de pipa ou de pandorga
Rabudo: sortudo
Rampeira: mulher da vida
Rasgar o mapa: deflorar, desvirginar
Ratoeira: cantiga de roda
Rebojo: vento instável, que sopra em várias direções; também vento sul forte
Responso: reza usada para achar algo perdido
Se quéz quéz se não quéz diz (Se queres,queres;se não queres,diz): se você quer ou não quer,então diga logo
Sino-saimão: o signo de Salomão, a estrela de Davi
Taipa: muro de pedra sem argamassa
Tanso: tolo, lerdo, pamonha, palerma
Tarimba: cama rústica de madeira pregada na parede
Tarrafa: espécie de rede cônica para pegar peixe ou camarão
Tatuira: mesmo que tatui, crustáceo que vive na beira do mar
Tóche: ato de bater um bola de vidro na outra
Toró: chuva forte
Vadiar: não trabalhar, ficar à-toa
Vão ter que me levar de colo: expressão usada por pessoa determinada a não fazer uma coisa que não quer.
Ventas: nariz
Verdolengo: não madura
Voz de tripa: voz fina do terno de reis
Zangarilho: espécie de garatéia que é usada para pescar lula.



Ser Florianopolitano É

Acreditar em bruxas .
Acreditar que já viu uma luz de bota.
Acompanhar a procissão do nosso Senhor do Espaço.
Adorar, respeitar, idolatrar e amar a Ilha da Magia.
Adorar vento sul.
Chupar laranja depois do almoço.
Comer camarão.
Comer peixe frito com pirão d’agua.
Conhecer alguma lenda da ilha.
Defender a cultura local.
Defender a mudança do nome da Cidade para Nossa Senhora do Desterro.
Defender os animais.
Emocionar- se ao ouvir o Rancho de Amor à Ilha e cantar baixinho como se fosse uma oração.
Escalar uma tainha.
Falar bem rapidinho e no diminutivo.
Falar mal de qualquer árbitro que apite um clássico.
Fazer tarrafa.
Gostar da farra do boi.
Ir ao Mercado Público.
Ir aos jogos do Figueirense ou do Avaí.
Ir à missa aos domingos.
Ir aos shoppings.
Jogar conversa fora com os amigos .
Jogar baralho,dominó e xadrez.
Lembrar do Miramar.
Lembrar dos sons do carro de boi e da roda de engenho
Participar da festa do Divino Espírito Santo na Praça da Dona Tilinha, em frente ao Quartel do Corpo de Bombeiros, ou no Ribeirão da Ilha.
Pegar carona com desconhecidos a qualquer hora do dia ou da noite.
Receber bem os turistas.
Reverenciar todas as manhãs a Figueira Centenária da Praça XV.
Saber arrastar uma rede segurando na fieira e não no isopor.
Saber as condições do mar.
Saber jogar a tarrafa sem fazer dela um oito.
Saber pescar.
Saber que na Festa da Laranja, a mais famosa e tradicional festa da Trindade, tem de tudo, menos laranja.
Saber que Jornalista Rubens de Arruda Ramos é o nome oficial da Avenida Beira-Mar Norte.
Saber se vai chover ou fazer sol ou se vai cair o vento sul.
Sair vestido de mulher no carnaval.
Ser simples.
Ter ajudado a fazer ou ter brincado no Boi de Mamão.
Ter andado em ônibus da Empresa Florianópolis, Limoense, Taner ou da Trindadense.
Ter apreciado um Terno de Reis.
Ter assistido ao desfile dos carros alegóricos do Tenentes do Diabo.
Ter assistido a Banda de Amor à Ilha em algum evento cívico.
Ter brincado de quirica, canzola e pandorga (sem cerol, mas com gilete) ..
Ter cachorro vira-lata em casa.
Ter casa para veranear em Canasvieiras, Ponta das Canas, Cachoeira, Daniela, Jurerê Velho.
Ter catado marisco de mergulho na Galheta ou Joaquina, e /ou ostra nas pedras, e comer tudo isso recém-assado com cachaça ou caipirinha.
Ter ouvido muitas histórias dos bailes no Clube Quinze.
Ter ouvido o programa do Jorge Salum e ter tentado ganhar uma caixa de maçãs respondendo sobre Conhecimentos Gerais.
Ter comido manjuvão frito sem catar espinha.
Ter comprado empadinha na Confeitaria Chiquinho.
Ter comprado na Venda: bala azedinha; pé- de-moleque; quebra-queixo; maria- mole, pirulito açucarado em forma de peixe, bala Rococo, tablete Dalva, Guaraná Pureza,
um copo de groselha (grosel) ou refresco da Max William.
Ter corrido calha nos combro.
Ter dado 'uma sarradinha' de madrugada no 'Kuxixos' e na antiga Beira-Mar.
Ter desfilado na Passarela Neguinho Quirido ou em volta da Praça XV pela Escola de Samba da Coloninha, no Consulado de Samba, na Protegidos da Princesa.
Ter entrado como 'piru de fora' em festa de 15 anos, baile de debutante ou casamento de granfino.
Ter estudado no Instituto Estadual de Educação (IEE), Colégio Catarinense, Coração de Jesus, Escola Técnica, Silveira de Souza, Aderbal do Estreito, Bardal, Imaculada Conceição ou no Menino Jesus, e se formado na UFSC.
Ter guardado no rancho: caniço, tarrafa, puçá, cóca, jereré e pomboca
Ter ido a um baile de formatura no Clube do Penhasco.
Ter nascido na Ilha de Santa Catarina ou no Continente.
Ter participado de alguma turma.
Ter participado de uma farinhada em Engenho.
Ter passado pela Ponte Hercílio Luz, de pé ou de carro, quando ainda não existia a Ponte Colombo Salles.
Ter passarinho, principalmente curió, e levá-lo para passear e pegar sol.
Ter, pelo menos uma vez na vida, subido a Avenida Tico-Tico (Rua Clemente Rôvere).
Ter se acocorado no lodo pra catar berbigão e ainda descascá-lo na unha, com aquele caldinho ainda quente.
Ter tirado foto no lambe-lambe embaixo da Figueira da Praça XV.
Ter tomado banho na Lagoa da Conceição sem medo de pegar pereba.
Ter tomado picolé de coco, sorvete de butiá ou Beijo Frio nas sorveterias Satélite, Ilhabela ou Barão.
Ter visto a procissão do Senhor dos Passos descer a Rua Menino Deus.
Ter usado “brebe” pra mau-olhado
Tomar uma cachacinha.
Valorizar a cultura local.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

YAKISOBA MISTO DE CAMARAO



Ingredientes:


2 colheres de sopa de óleo de soja
1 colher de sobremesa de óleo de gergelim torrado
100 g de camarão médio
100 g de coxão mole
100 g de peito de frango
1 colher de sopa de cebola em fatias finas
1 colher de café de gengibre cortado em pequenos cubos
1 colher de café de wakami (encontrado em lojas de produtos orientais)
100 g de acelga
100 g de repolho
50 g de repolho roxo
100 g de cenoura em corte juliene
50 g de brócolis
1 bastonete de kani-kama
3 colheres de sopa de champignon fatiado
30 g de moyashi
50 g de tofu
250 g de macarrão próprio para yakisoba cozido al dente
1 colher de sobremesa de glutamato monossódico
1 colher de café de açúcar
Shoyu à gosto

Modo de Preparo:

Em uma frigideira funda, coloque os óleos, acrescente o camarão e mexa até começar a dourar. Junte a carne, o frango e a cebola, frite tudo até dourar. Junte todos os outros ingrediente (menos o macarrão) e salteie em fogo alto até as verduras adquirirem um aspecto "vidrado". Acrescente o macarrão (já cozido), o shoyu e salteie até que os ingredientes estejam bem misturados.

Dicas:

- Aqueça bem a frigideira antes de começar a preparar a receita. Assim, as verduras se manterão crocantes;
- Você pode salpicar gergelim preto ou amendoim para servir

CAMARAO NA MORANGA


Ingredientes:


1 moranga
1 copo de requeijão
Ingredientes para o molho

3 colheres de sopa de margarina
6 dentes de alho amassados
3 cebolas grandes raladas
1 kg de camarão limpo
1 Limão
50 ml de conhaque
Sal, coentro picado, pimenta de cheiro
5 tomates (sem pele)
Cheiro verde
1 colher de chá de curry
1 lata de creme de leite
 
Modo de Preparo


1.doure o alho na margarina, junte as cebolas e deixe refogar bem
2.Acrescente o camarão temperado com sal e limão (escorra antes de por na panela para não juntar água), deixe fritar um pouco
3.Aqueça o conhaque em uma panela, acenda e flambe o camarão
4.Quando apagar a chama, acrescente o curry, os tomates bem picados, o coentro, prove o sal e tempere com pimenta de cheiro bem picadinha
5.Diminua o fogo e junte o creme de leite, misturando sempre, até cozinha sem ferver
6.Apague o fogo e deixe descansar um pouco
7.Lave e enxugue a moranga
8.Com uma faca afiada, corte uma tampa na parte de cima
9.Com uma colher e a faquinha, vá escavando a moranga, até tirar todas as sementes e uma boa parte da polpa da moranga
10.Passe um guardanapo úmido dentro da moranga
11.Espalhe o requeijão, untando toda a moranga por dentro, recheie com o molho de camarão, tampe com a tampa tirada da moranga, envolva toda ela papel alumínio e leve ao forno para assar em banho-maria por 1 hora ou ate que a parte de dentro da moranga fique macia
12.Isto se vê, retirando com cuidado a tampa e espetando um garfo na polpa da moranga
13.Se não estiver boa, tampe novamente, feche bem com o papel e deixe no forno (não deixando faltar água fervendo no banho-maria)
14.Serve como prato de entrada com arroz branco

quarta-feira, 21 de julho de 2010

FILE A PARMEGGIANA


Bife:


500 g de contra filé em bife (ou carne de sua preferência)
Sal a gosto
2 ovos
Leite
Farinha de rosca
Trigo
200 g queijo mussarela
200 g presunto

Molho branco:

20 g de manteiga
1 caldo de galinha
1 lata de creme de leite
1/2 colher (sopa) de maizena
2 e 1/2 copos de leite

Acompanha arroz branco e batatas fritas (opcional)

terça-feira, 20 de julho de 2010

FELIZ DIA DO AMIGO - Simone e Zelia Duncan- Amigo é Casa

FELIZ DIA DO AMIGO

"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."

Autoria: Albert Einstein

sexta-feira, 16 de julho de 2010

SER FELIZ OU ...

"Ser feliz ou ter razão?"
Para reflexão...

Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Mas ele ainda quer saber:
- Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devia ter insistido um pouco mais...
E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Moral da história:

Esse fato foi contado por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Diante disso me pergunto:
'Quero ser feliz ou ter razão?'
E lembrei de um outro pensamento parecido, diz o seguinte:

“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

Revolução Francesa - History Channel (Parte 1)


TROCADILHOS


quarta-feira, 14 de julho de 2010

DIFERENCIAL SC X RS

SER GAÚCHO É...
 

... sair do Rio Grande do Sul assim que puder.

... morar em Florianópolis e dizer que Porto Alegre é melhor.

... assinar Zero Hora em Nova York.

... estar no Maracanã escutando a Guaíba.

... bater no filho ao descobrir que ele é Flamengo.

... ir à Joaquina de garrafa térmica.

... achar que a FREE WAY é a nona maravilha do mundo.

... ter confiança em bancos gaúchos.

... comemorar uma revolução que não deu certo.

... dizer que é difícil fazer churrasco.

... comer a costela antes da picanha.

... dizer que vaso de banheiro é PATENTE.

... nascer em Pelotas e dizer que é de Rio Grande e MACHO.

... nascer no Alegrete sentir-se frustrado por não ser MAGRINHO DE PORTO.

... comer NEGRINHO em vez de brigadeiro.

... falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro.

... indicar um gaúcho para presidente.

... enviar cartão postal de TORRES.

... fazer compras no SUPER.

... dizer que tem um FRIGIDAIRE em vez de geladeira.

... dizer que Kleiton e Kledir são mais machos que Gil e Caetano.

... ter horror de CASTELHANOS.

... achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor.

... achar que o GUAÍBA é rio.

... dizer que tomar água à 100º C com gosto de mato é coisa de macho.

... chamar geléia de CHIMIA e doce de leite de MU-MU.

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Ser Catarina é... 


- Chamar Jetski de VEXPA D'AGUA

- Ir ao açougue e pedir DOIS MEIO QUILO DE BOI RALADO

- Chamar helicóptero de AVIÃO DE ROXCA

- Despedir-se de alguém omitindo o "T"do (Tchau)

- Comparar Camboriú com Cancum

- Torcer para times do Rio e São Paulo sem nunca ter visto o time jogar

- Fazer 18 anos, tirar a "CARTA" e viajar ao RS para conhecer o Pai

- Se orgulhar de seu maior macho: ANITA GARIBALDI

- Morar em Sombrio e trazer o filho as pressas para registrar em Torres

- Marcar um dia para tomar chifrada no traseiro e achar que isso é
 diversão (farra do boi)

- Chamar lagartixa de jacarezinho de parede

- Chiar como Carioca e pensar que é Paulista para esquecer que no fundo,
bem no fundo, gostaria de ser GAÚCHO!

BATATAS ASSADAS COM BACON E REQUEIJAO


  
Ingredientes

  
04 batatas grandes
Sal, pimenta e azeite
100gr de bacon
100gr de manteiga
400ml de requeijão
Salsinha e queijo Parmesão ralado a gosto



Modo de Preparo

  
 Lave as batatas com casca e fure-as com um garfo. Unte com azeite, polvilhe sal e as enrole em papel-alumínio.
 Leve ao forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 30 minutos (o tempo varia em razão do tamanho das batatas e de um forno para outro). Se sabe que estão assadas quando se espeta um palito e a sua consistência interior está macia.
 Tire do forno, retire o papel-alumínio e deixe amornar um pouquinho.
 Enquanto isso, doure o bacon em uma frigideira sem gordura. Escorra em papel-toalha e reserve.
 Corte a batata ao meio, amasse ambos os lados com um garfo e misture a manteiga.
 Recheie com o requeijão dos dois lados e salpique o bacon.
 Leve novamente ao forno alto pré-aquecido por 20 minutos.
 Finalize decorando com salsinha e queijo Parmesão ralado.

NAMORO VIRTUAL , REALMENTE UMA FANTASIA


Difícil imaginar se um amor virtual pode ser mais forte, intenso ou sincero do que um amor sensorial. Complicado saber se é o amor que é uma invenção da linguagem ou se é a linguagem que se alimenta de um amor real e mais amplo, para se duplicar e se perpetuar. Se o vazio das palavras pode substituir o calor do corpo de alguém e a força magnética do seu cheiro. Parece que não estamos diante de um mesmo tipo de experiência. Hoje as pessoas se apaixonam pelo sem fio, e amam através do vento. De repente, a dependência já está instalada sem que as pessoas envolvidas dêem conta disso, gerando dissabores como dispersão de raciocínio (a pessoa fica meio aérea); ausência de seletividade (todas as pessoas que teclam de forma agradável, são aceitas independentemente de quem sejam); incapacidade de realização de tarefas importantes devido ao tempo dedicado aos bate-papos; irregularidade nos horários de sono , de tomada de refeições, de idas ao banheiro, e principalmente, de relacionamento real com as pessoas do mundo real na família, no trabalho, na escola. Como conseqüências dessas alterações, o psiquiatra, Dr. Rui Palhano afirma que ocorrem mudanças físicas, emocionais e comportamentais como propensão à irritabilidade nervosa, insônia, dores na coluna, nos pulsos e nas pernas, perda de apetite sexual, impotência sexual, sonolência constante, obesidade, vista cansada e irritada, aumento inconsciente da agressividade, e o que é pior, uma tendência crescente ao isolamento e outros distúrbios. Notamos, também, que na internet é comum que pessoas se aproveitem do anonimato para criarem personagens que são muitas vezes o oposto daquilo que realmente são. Elas se transformam: o feio fica bonito, o velho vira jovem, homens e mulheres trocam de sexo, o lobo vira cordeiro, o tímido vira eloqüente para satisfazerem suas próprias fantasias. Assim, ao vender essa falsa imagem, quem está do outro lado passa a viver também essa fantasia. Na verdade, ambos estão vivendo suas próprias fantasias, criando expectativas. Essa parece ser uma das principais causas das decepções no momento do encontro pessoal: cria-se uma expectativa de que o outro corresponda ao personagem criado, o que nem sempre acontece na realidade. É claro que a frustração pode ocorrer antes do encontro, uma vez que podem surgir problemas inerentes a todo e qualquer tipo de relacionamento. Em qualquer lugar, a qualquer momento estamos fadados a conhecer pessoas. Se vamos nos relacionar com elas ou não depende da nossa vontade. O mesmo acontece nas relações virtuais. Seja off- line, seja on- line, essas relações se iniciam pelo que vemos ou queremos ver no outro, ou seja, um indivíduo se envolve com o outro baseado nas suas próprias expectativas. Nos sentimos atraídos pela beleza física, inteligência, bom humor, interesses em comum, caráter, valores, confiança, entre outros. O sexo pode vir ou não como complemento da relação, assim como a paixão e o amor. Este tipo de paquera (virtual) é muito limitado, pois não há contato visual e físico e principalmente, é possível não respeitar o outro, não gostou deleta. No namoro real, você aprende as sensações que decorrem do contato com o corpo do outro, e o mais importante, aprende a respeitá-lo. Um outro detalhe é que no namoro virtual você pode fingir ser quem quiser e o outro também, então, dificilmente você acaba sabendo se está agradando ou não. No namoro real, você se arrisca mais, porém, a vantagem é que o outro lhe dá dicas se você está agradando ou não. A violência está em toda parte, no dia a dia, podendo acontecer o mesmo numa relação que começou off- line. Seja qual o motivo de se estabelecer um relacionamento, virtual ou não, o importante é usar o bom senso. E não se esqueça de que sua vida é importante. Para aqueles que “travam” na hora de namorar de verdade, ou seja, de um namoro real, a dica é conviver com várias pessoas do sexo oposto, nas mais variadas situações, pois a convivência lhe trará mais confiança.

VIVA O REAL , O SABOR E BEM MELHOR !


SIGNIFICADO DE ARROBA



Na idade média os livros eram escritos pelos copistas à mão. Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido (tempo era o que não faltava naquele tempo). O motivo era de ordem econômica : tinta e papel eram valiosíssimos.
Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra ( um “m” ou um “n”) que nasalizada a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra, pode olhar.
O nome espanhol Francisco, que também era grafado “Phrancisco”, ficou com a abreviatura “Phco.” e “Pco”. Daí foi fácil Francisco ganhar em espanhol o apelido Paco.
Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de “Jesus Christi Pater Putativus”, ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adotar a abreviatura “JHS PP” e depois “PP”. A pronúncia dessas letras em seqüência explica porque José em espanhol tem o apelido de Pepe.
Já para substituir a palavra latina et (e), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras : &. Esse sinal é popularmente conhecido como “e comercial” e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do and  (e em inglês) + per se (do latim por si) + and.
Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de “casa de”.
Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço – por exemplo : o registro contábil “10@£3″ significava “10 unidades ao preço de 3 libras cada uma”. Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês como at (a ou em).
No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dos ingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso. Para o entendimento contribuíram duas coincidências :
1- a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo “a” inicial lembra a forma do símbolo;
2- os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de “10@£3″assim : “dez arrobas custando 3 libras cada uma”. Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba.
Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa “a quarta parte”: arroba (15 kg em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal (58,75 kg).
As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados). O teclado tinha o símbolo “@”, que sobreviveu nos teclados dos computadores.
Em 1982, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail), Roy Tomlinson aproveitou o sentido “@” (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim “Fulano@Provedor X”ficou significando “Fulano no provedor X”.
Em diversos idiomas, o símbolo “@” ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma, em italiano chiocciola (caracol), em sueco snabel (tromba de elefante), em holandês, apestaart (rabo de macaco); em outros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários paises europeus.

OBSERVACAO: Ja no BRASIL, em algumas salas de bate papo o significado da @, quer dizer, uma pessoa recalcada , que deram o poder a ela de definir as coisas por si propria , ou seja, piso em quem quiser com o Aval meu e de quem estiver ao meu lado. Uma especie de lei do individuo com problemas. Em tese
pode-se considerar, porteiro(a) de casa de tolerancia ou dono(a) de um espaco virtual neurotico ... Em suma , no Brasil pode-se considerar @ aquele de mal com o mundo , o legitimo MERDA ! Pois se houvesse algo
melhor do que cuidar da vida dos outros , estaria trabalhando e nao,  sendo o legitimo TROUXA !
Quarta parte ou quinze quilos de sub nitrato de po de nada ...

Durma-se com esses senhores (as) do mundo virtual !!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

25 CONSELHOS MEDICOS


Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 Conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual :




01- Um copo de suco de laranja

Diariamente para aumentar o Ferro e repor a vitamina C.

02- Salpicar canela no café

(mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral

O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais Ferro que tem o pão branco.

04- Mastigar os vegetais por mais tempo.

Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham OS vegetais, melhor efeito preventivo têm.

05- Adotar a regra dos 80%:

Servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

06- LARANJA o futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

07- Fazer refeições coloridas como o arco-íris .

Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, Verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

08- Comer pizza, macarronada ou qualquer outra coisa com molho de tomate.

Mas escolha as pizzas de massa fininha. O Licopeno, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando OS tomates estão em molhos para massas ou para pizza .

09- Limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente .

As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória...

Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova... Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. Sua mente agradece e seus amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes .

Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- Rir.

Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida.
Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.

13- Não descascar com antecipação.

Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer. Sucos de fruta têm que ser tomados assim que são preparados.

14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando.

Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã .

15- Desfrutar de uma xícara de chá.

O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá Verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação.

As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem você sentir-se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue.
Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche.

Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School; vantagens outras são conseguidas atráves de verduras frescas.

18- Reorganizar a geladeira .

As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem. Por isso, é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo ou guardar em um tape ware escuro e bem fechado.

19- Comer como um passarinho.

A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

20- Uma banana por dia quase dispensa o médico, vejamos: " Pesquisa da Universidade de Bekeley”.

A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarto, e tantas outras coisas mais, então, é ou não é um remédio natural contra várias doenças?

21- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:

-comer chocolate.

Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio..
- pensar positivamente .

Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas, que, além disso, pegam gripes e resfriados mais facilmente, são menos queridos e mais amargos.

- ser sociável.

Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo .

Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter qualidade de vida...

'Não parece tão sacrificante, não é verdade? Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos... É exatamente o que diz uma certa frase de Sêneca:

'Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável'!
"Crie bons hábitos e torne-se escravo deles, como costumamos ser dos maus hábitos".

segunda-feira, 12 de julho de 2010

DICIONARIO GAUCHESCO TCHE !


A


abancar: Tomar banco, sentar-se.
água-de-cheiro: Perfume, extrato.
alazão: Pelagem de cavalo cor de canela.
amargo: O mesmo que chimarrão.
anca: Quarto traseiro dos quadrúpedes. Garupa do cavalo. O traseiro do vacum.
aparte: Ato de separar o gado, para abate, marcação, vacina, banho ou venda.
aperos: Arreios, os preparos necessários para encilhar o cavalo.
aprochegar: Chegar perto, unir-se.
armada: Roda que se faz com o laço para atirar, com intenção de laçar a res.
arranchar: Formar rancho, arranjar onde morar.
arreios: Conjunto de peças com que se prepara um cavalo para montar.
azulego: Pelagem de cavalo azul quase preto, entremeado de pintas brancas, produzindo um reflexo azulado.

B

badana: Pele macia e lavrada que se coloca, na encilha do cavalo de montaria, por cima dos pelegos ou do coxonilho, se houver.
bagual: Cavalo manso que se tornou selvagem. Potro recém domado, arisco. Reprodutor, animal não castrado.
baio: Pelagem de cavalo cor de ouro desmaiado.
baita: Grande, enorme.
baixeiro: Espécie de lã, integrante dos arreios, que põe no lombo do cavalo, por baixo da carona.
barroso: Pelagem de cavalo cor branca amarelada; há diversas tonalidades: barroso claro, amarelo, fumaça.
bichará: poncho feito de tecido grosseiro de lã.
bicheira: Ferida nos animais, contendo vermes depositados pelas moscas varejeiras. Para sua cura, além de medicação, são largamente utilizadas as simpatias e benzeduras. Doença forte em geral. Mau-olhado.
bidê: Mesinha de cabeceira.
biriva: Nome dado aos habitantes de cima da Serra, descendentes de bandeirantes, ou aos tropeiros paulistas, os quais geralmente andavam em mulas e tinham um sotaque especial diferente do da fronteira ou da região baixa do Estado. Variações: beriva, beriba, biriba.
bodoque: Estilingue, funda.
boleadeiras: Instrumento de captura desenvolvido pelos índios charruas. É feito com três pedras redondas, presas por uma tira de couro trançado. Usa-se rodando acima da cabeça e lançando nas pernas do animal. Com o movimento, ao bater nas pernas, enrola e derruba o animal, prendendo-o.
bolicheiro: Dono de bolicho.
bolicho: Casa de negócio de pequeno sortimento e de pouca importância. Bodega. Taberninha.
bomba: Objeto de metal, pelo qual é sugado o chimarrão. É um canudo, em formato de colher, tendo em uma ponta um disco perfurado e em outra um bocal.
bragado: Pelagem de cavalo, com grandes manchas brancas pela barriga.
brasino: Pelagem de cavalo, vermelho com listras pretas ou quase pretas.
bruaca: Bolsa de couro que se coloca sobre o cavalo guardando os pertences de viagem.
buena: Boa, gostosa. Interjeição, como olá.
buenacho(a): Bom, generoso, afável, bondoso, cavalheiro. Boa, gostosa.
bueno: Bom, gostoso. Mas, bem.
bugio: Macaco de médio porte, comum na região. Tipo de música e dança. Pelego curtido e pintado, em geral forrado de pano.

C

cachaço: Porco não castrado, barrasco, varrão.
calavera: Indivíduo velhaco, caloteiro, caborteiro, vagabundo, tonto, tratante.
campear: procurar o gado pelos campos.
cancha: Local preparado para jogo ou mesmo para lida. Ora é a cancha de corrida com trilhos para os parelheiros. Palavra de origem quíchua tem muitas aplicações, desde local de reuniões a caminho simplesmente: "Quando me enredo na sorte, abro cancha e sigo em frente".
capão: Diz-se ao animal mal capado. Indivíduo fraco, covarde, vil. Pequeno mato isolado no meio do campo.
carpeta: Jogo de Baralho.
carreira: Corrida de cavalos, em cancha reta. Quando participam da carreira mais de dois parelheiros, esta toma o nome de penca ou califórnia.
carreteiro: Prato típico, feito com arroz e charque.
caudilho: Chefe militar. Manda-chuva.
cestroso: Temeroso, preocupado, cabisbaixo.
chalana: Lanchão chato, tipo de música e dança.
charla: Conversa, bate-papo.
charque: Carne salgada e seca.
chasque: Recado, mensagem.
chimarrão: Infusão feita com a erva-mate. No Rio Grande ele é servido em uma cuia e tomado através de uma bomba.
china: Descendente ou mulher de índio, ou pessoa do sexo feminino que apresenta alguns dos característicos étnicos das mulheres indígenas. Cabocla, mulher morena. Mulher de vida fácil. (quíchua: xina, que significa aia).
chineiro: Grande número de chinas, índias ou caboclas. Prostíbulo.
chinóca: Mulher jovem.
chorro: Jorro.
cincha: Peça dos arreios que serve para firmar o lombilho ou o serigote sobre o lombo do animal.
cola: Rabo.
colhudo: Cavalo inteiro, não castrado. Pastor. Figuradamente, diz-se do sujeito valente, que enfrenta o perigo, que agüenta o repuxo.
corredor: Estrada que atravessa campos de criação, deles separada por cercas em ambos os lados. Há, entre as cercas, regular extensão de terra, onde, por vezes, se arrancham os que não têm onde morar.
cuia: Recipiente feito com a ponta de um porongo, onde, no Rio Grande, é servido o chimarrão.
cuiudo: O mesmo que colhudo.
cupincha: Da mesma turma. Capanga.
cusco: Cão pequeno, cão fraldeiro, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipeca.

D

derriba: Do lado de cima.
doma: Ato de amansar um animal xucro.
domador: Amansador de potros. Peão que monta animais xucros.

E

embretado: Encerrado no brete. Metido em apertos, em apuros, em dificuldades; enrascado, emaranhado.
entrevero: Mistura, desordem, confusão, de pessoas, animais ou objetos. Recontro em que as tropas combatentes, no ardor da luta, se misturam em desordem, brigando individualmente, corpo a corpo, sem mais obedecer a comando, usando predominantemente a arma branca.
erva: Erva-mate.
esgualepado: Vivente meio desarrumado, desengonçado, liquidado por causa da canha ou da peleia.
estribo: Peça presa ao loro, de cada lado da sela, e na qual o cavaleiro firma o pé.

F

faceiro: Contente.
fiambre: Alimento para viagem, geralmente carne fria, assada ou cozida.
flaquito: Fraco, cansado, magro, pobre.
flete: Cavalo bom e de bela aparência, encilhado com luxo e elegância.
fora: No campo.

G

gadaria: Porção de gado, grande quantidade de gado, todo gado existente em uma estância ou em uma invernada.
galpão: Construção rústica, existente nas estâncias, destinada ao abrigo de homens e de apetrechos.
ganiçar: Ganir.
gaudério: Pessoa que não tem ocupação séria e vive à custa dos outros, andando de casa em casa. Parasita, amigo de viver à custa alheia.
graxaim: Guaraxaim, sorro, zorro. Pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas ou ensebadas, e de comer aves domésticas. Sai, geralmente, à noite. É muito comum em toda a campanha.
gringo: Denominação dada ao estrangeiro em geral, com exceção do português e do hispano-americano, principalmente utilizada para denominar imigrante italiano e seus descendentes. Qualquer indivíduo loiro.
guaiaca: Cinto largo de couro macio, que serve para o porte de armas e para guardar dinheiro e pequenos objetos. Indivíduo fora de moda, sem estilo.
guaipeca: Cão pequeno, cusco, cachorrinho de pernas tortas, cãozinho ordinário, vira-lata, sem raça definida. Pequeno, de minguada estatura. Aplica-se, também, às pessoas, com sentido depreciativo.
guampa: O mesmo que chifre, usado nos mesmos vários sentidos.
guapo: Forte, vigoroso, valente, bravo, belo.
guasca: Tira de couro crú. Indivíduo sem trato social. Ignorante, metido, valente.
guasqueaço: Pancada, golpe dado com guasca. Relhaço, relhada, chicotada, chibatada, correada, açoite.
guri: Criança, menino, piazinho, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.

H

haragano: Cavalo que, por viver muito tempo solto, sem prestar serviço, se torna arisco, espantadiço.
hasta: Até.

I

indiada: grande quantidade de homens do campo.
índio: Indivíduo, sujeito pobre.
invernada: Extensão de campo cercado.

J

joão-grande: Pessoa alta, metido, ganancioso.
judiado: Machucado, sem forças, acabado.
jururu: Cabisbaixo, tristonho, abatido.

L

lançante: Forte declive num cerro ou coxilha.
lasqueado: Trouxa, metido a besta, passado.
légua: Medida itinerária equivalente a 3.000 braças ou 6.600 metros. O mesmo que légua de sesmaria.
lida: Trabalho no campo. Qualquer tipo de trabalho.
loco: Interjeição para muito, como em: "Loco de especial".
lomba: Qualquer terreno em declive.

M
macanudo: Designa alguém ou algo legal, bonito.
mamão: Animal que ainda mama. Indivíduo explorador.
mamona: Terneira de sobreano que ainda mama.
mangueira: Grande curral construído de pedra ou de madeira, junto à casa da estância, destinado a encerrar o gado para marcação, castração, cura de bicheiras, aparte e outros trabalhos.
manotaço: Pancada que o cavalo dá com uma das patas dianteiras, ou com ambas. Bofetada, pancada com a mão dada por pessoa.
mate: O mesmo que chimarrão.
matungo: cavalo velho, muito manso, quase imprestável.
maula: Covarde, medroso.
mosquinha: Mosquito borrachudo.

N

negacear: Recusar-se, resistir.

O

orelhano: Animal sem marca, nem sinal. Pessoa de baixo nível social, sem família.
P

paisano: Do mesmo país. Amigo, camarada.
pala: Poncho leve, de brim, lã ou seda, de feitio quadrilátero e com as extremidades franjadas.
palanque: Esteio grosso e forte cravado no chão, com mais de dois metros de altura e trinta centímetros aproximadamente de diâmetro, localizado na mangueira ou curral, no qual se atam os animais, para doma, para a cura de bicheiras ou outros serviços.
papudo: Indivíduo que tem papo. Balaqueiro, jactancioso, blasonador. O termo é empregado para insultar, provocar, depreciar, menosprezar outra pessoa, embora esta não tenha papo.
patrão: Dono da estância ou fazenda. Designação dada ao presidente de Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Deus.
peleia: Peleja, pugilato, contenda, briga, rusga, disputa, combate, luta entre forças beligerantes.
pelear: Brigar, lutar, combater, pelejar, teimar, disputar.
pelego: Couro da ovelha, com a lâ, usado para amaciar a montaria, colocado acima dos arreios. Por deixar-se montar, sujeito submisso a um ou a vários outros.
penca: corrida de cavalos em cancha reta.
pereba: Ferida, de crosta dura, que sai geralmente no lombo dos animais. Mazela, sarna, cicatriz. Aplica-se, também, às feridas que saem nas pessoas. Pessoa de mau caráter ou inábil.
petiço: Cavalo pequeno, curto, baixo.
piá: o mesmo que guri.
pingo: Cavalo.
piquete: Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente.
poncho: Espécie de capa de lã, de forma retangular, ovalada ou redonda, com uma abertura no centro, por onde se enfia a cabeça. É feito geralmente de pano azul, com forro de baeta vermelha. É o agasalho tradicional do gaúcho do campo. Na cama de pelegos, serve de coberta. A cavalo, resguarda o cavaleiro da chuva e do frio.
potrilho: Cavalo durante o período de amamentação, isto é, desde que nasce até dois anos de idade. Potranco, potreco, potranquinho.
prenda: A mulher do gaúcho. Mulher bonita, com bons dotes, prendada.
pulperia: Pequena casa de negócio no campo, bodega.
Q

qüera: Homem, gaúcho, gaudério.
queréla: Disputa, discussão.
quincha: Cobertura de casa ou carreta, feita de santa-fé ou de outro capim seco.

R

rapariga: Prostituta, mulher de vida fácil. Jovem.
rebenque: Instrumento de açoite do cavalo. Chicote curto, com o cabo retovado, com uma palma de couro na extremidade. Pequeno relho.
redomão: Cavalo recém domado, que ainda não está bem manso.
regalo: Presente, brinde.
relho: Chicote com cabo de madeira e açoiteira de tranças semelhantes a de laço, com um pedaço de guasca na ponta.
repontar: Tocar o gado por diante de um lugar para outro.
rosilho: Cavalo de pelo avermelhado.
russilhonas: Botas de cano alto, de couro amarelo.

S

sacanagem: brincadeira forte ou de mau gosto.
sanga: Pequeno curso d'água menor que um regato ou arroio.
sesmaria: Antiga medida agrária correspondente a três léguas quadradas, ou seja a 13.068 hectares. São 3000 por 9000 braças, ou 6.600 por 19.800 metros, ou ainda, 130.680.000 metros quadrados.
sinuelo: Animal manso, que serve de guia dos outros xucros.
soga: Corda feita de couro, ou de fibra vegetal, ou ainda de crina de animal, utilizada para prender o cavalo à estaca ou ao pau-de-arrasto, quando é posto a pastar. Corda de couro torcido ou trançado, que liga entre si as pedras das boleadeiras.
sorver: Beber aspirando, beber lentamente.

T

taipa: Represa de leivas, nas lavouras de arroz. Cerca de pedra, na região serrana. Tapado, burro, ignorante.
talho: Corte, ferimento. Lado cortante da faca.
tchê: Homem, em quíchua. Meu, cara.
tirador: Espécie de avental de couro macio, que os laçadores usam pendente ao lado da cintura, para proteger do atrito do laço.
tosa: Tosquia, toso, esquila. Remover a lã da ovelha.
tosquiador: Homem que realiza a tosa, ou tosquia.
tranco: Passo largo, firme e seguro, do cavalo ou do homem. Empurrão. Rapidamente, bruscamente.

U
upa: Abraço. Rápido.

V
vacaria: Grande número de vacas. Grande extensão de campo, que os jesuítas reservavam para criação de gado bovino.
vaqueano: Aquele que, conhecendo bem os caminhos e atalhos de um lugar ou região, serve de guia.
viração: Prostituição. Viver sem profissão definida.
vivente: Indivíduo.

X

xucro: Animal ainda não domado, bravio, arrisco. Pessoa sem hábitos sociais.
xiru: companheiro, parceiro

Y

Z

zaino: Cavalo castanho escuro.
zunir: Ir-se apressadamente, soar.

Expressões

Abrir cancha: Distanciar-se, abrir espaço para alguém passar.
A cabresto: Conduzido pelo cabresto. Submetido.
A la pucha: Exprime admiração, espanto.
Á meia guampa: Meio embriagado, levemente ébrio.
Aspa-Torta Chifre entortado de certas cabeças de gado. Diz-se do vivente enraivado, para quem qualquer pormenor é motivo para pelear, como em "Não fique de graça com o João Cardoso, que hoje o bagual está de aspa-torta!".
Bater a canastra: Morrer.
Bolear a perna: Descer do cavalo.
Botar guampa: Trair a esposa ou o marido, o mesmo que botar chifres.
Chorar as pitângas: Reclamar, lamuriar.
Com o estribo frouxo: Descontrolado, perdido, enlouquecido.
Com o pé no estribo: Pronto para partir, com pressa.
Daí Tchê: Olá, oi.
Dar carão: Recusar a dança. Xingar.
De laço a laço: Por toda a extensão, completamente, minuciosamente.
De prima: Na primeira tentativa.
Duro de boca: Diz-se do animal que não obedece à ação das rédeas. Indivíduo rebelde.
Em cima do laço: No último instante, de repente.
Frio de renguear cusco: Muito frio, insuportável.
Enrolar o poncho: Preparar-se para ir embora, morrer.
Gastar pólvora em chimango: Perder tempo, desperdiçar a conversa, sem resultado.
Juntar os pelegos: O mesmo que juntar os panos, unir-se.
Lado de laçar: lado direito.
Lado de montar: lado esquerdo.
Largar campo afora: Deixar que vá embora.
Loco de especial: Muito diferenciado.
Lombo de sem-vergonha: Ordinário, safado, muito sem-vergonha.
Mal enfrenado: Que passa das medidas, que não tem freio.
Não aquentar banco: Não se demorar, em visita. O mesmo que não esquentar o banco.
Num upa: Num abrir e fechar de olhos. De um golpe, rapidamente.
Oigalê: Exprime admiração, espanto, alegria.
Passar no pelego: Transar, ter relação sexual.
Passar o relho: Dar uma surra.
Que Tal?: Tudo bem?
Tirar o culo: Ter azar, entrar mal, em uma referência a jogada perdedora do jogo do osso.