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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

PEDOFILIA NÃO !!!

Pedófilo. A palavra de origem grega, paidóphilos, significa literalmente “amigo da criança”. Conforme o termo, a pedofilia deveria ser apenas um sentimento de amizade de um adulto por um ser humano ainda em formação. Na prática, os pedófilos têm as crianças como objeto do desejo, fonte de prazeres sexuais.

Como distinguir o comportamento das pessoas que estão próximas das crianças? Mesmo com a divulgação de tantos crimes nos meios de comunicação, ainda é difícil ao leigo identificar o adulto que apresenta o desvio no comportamento sexual. O perigo é que o pedófilo pode ser o professor, o animador de festas, o técnico de futebol, o médico ou qualquer outra pessoa que tem fácil - e justificado - acesso ao universo infantil.

A pedofilia é conceito da área da psiquiatria que define uma perturbação mental no indivíduo. É resultado da história pessoal e de todo um contexto social. Os impulsos sexuais ocorrem de forma repetitiva e intensa durante um período de pelo menos seis meses, implicando geralmente na atividade sexual com uma criança. Esta característica o diferencia do popularmente chamado agressor sexual, que nem sempre é um pedófilo. “O termo pedofilia extravasou o domínio científico e passou para o léxico social, designando indiscriminadamente qualquer conduta de violência sexual contra crianças”, diz o psicólogo e licenciado em Letras, Marcelo Markes. Ele explica que os perfis psicológicos do pedófilo e do agressor sexual são diferentes. “Existe até uma filosofia de vida dos pedófilos que acreditam que a criança tem desejo sexual.

Eles não acreditam que a prática é crime, algo errado ou que faça mal à criança”. Os pedófilos, muitas vezes, nem têm contato genital. Eles fotografam, se excitam com a situação, podem limitar-se a despir e observar a criança, exibir-se, masturbar-se na presença dela ou afagá-la.

O abuso sexual, quando não é praticado por pedófilo, tem a característica de acontecer mais no ambiente doméstico. Normalmente é praticado pelo pai, padrasto, tio, avô ou pessoas próximas à família. Neste caso o agressor pode levar uma vida aparentemente normal. “O agressor sexual jamais se excitaria olhando a foto de uma criança tomando banho numa banheira. O universo psicológico dele envolve a sedução, a submissão daquela criança e pode envolver violência. Já os pedófilos, muitos deles recorrem à antigüidade grega para explicar seu comportamento, lembrando que a iniciação sexual da criança na Grécia era feita por um adulto, que nossas avós e bisavós se casavam aos 12 anos”.

O indivíduo classificado como pedófilo deve ter, no mínimo, 16 anos de idade. O diagnóstico não se aplica quando se trata de um indivíduo no final da adolescência envolvido num relacionamento sexual contínuo com alguém de 12 ou 13 anos. Na classificação por sexo, 98% dos pedófilos são homens e somente 2% são do sexo feminino. Outro dado divulgado é que 95% dos pedófilos são heterossexuais.

O perigo é a maneira dissimulada como se comporta o pedófilo. Eles desenvolvem verdadeiras “técnicas” para obter acesso às crianças. Muitas vezes o investimento começa na conquista da confiança da mãe da criança ou até mesmo no casamento com uma mulher que seja mãe de uma criança atraente. O tráfico de crianças e a adoção também são recursos aplicados, principalmente nos países miseráveis.

Outro alerta é que geralmente o pedófilo busca profissões que possam ter contato íntimo com crianças, como, monitores de acampamentos e clubes de lazer, professores, enfermeiros, médicos e outras. Normalmente ele usa como arma de sedução o suborno material ou afetivo. “O pedófilo tem uma sensibilidade grande em perceber o ponto fraco da sua vítima, explorando a curiosidade infantil e o interesse por atividades lúdicas”, alerta o psicólogo.

Emasculados - O assassinato e castração de 12 meninos em Altamira suscitaram o debate acalorado sobre o assunto. Muito debate e poucas conclusões sobre as motivações de uma pessoa que mata friamente. O polêmico julgamento resultou na condenação dos médicos Anísio Ferreira de Souza e Césio Brandão, do ex-policial Carlos Alberto e do comerciante Amailton Madeira Gomes. Valentina de Andrade, líder da seita Lineamento Universal Superior (LUS), apontada pelo Ministério Público como a co-autora intelectual das mortes e castrações de cinco meninos, foi absolvida. Em abril deste ano foi o mecânico de motos Francisco das Chagas Rodrigues Brito, de 34 anos, que admite ser o autor de 28 mortes de crianças no Maranhão, que indignou aos paraenses quando confessou também ter matado 12 crianças em Altamira. Os crimes ocorridos nos dois Estados apresentam semelhanças, porém Francisco das Chagas afirmou matar os meninos, sem castrá-los. As perguntas que persistem são relacionadas aos motivos destes crimes: rituais satânicos? Desvios no comportamento sexual dos agressores?

É importante esclarecer que nem sempre a prática da pedofilia está relacionada a assassinatos. Marcelo Markes diz que o pedófilo normalmente não mata sua vítima. “Mas há relatos de pedófilos que cometem assassinato para evitar que sejam descobertos e punidos. É uma medida de segurança para sobreviver ao ato e continuar livre e impune para continuar a satisfação de seus impulsos sexuais”, diz. A literatura especializada aponta os serial killers como os criminosos que, na maioria das vezes, relacionam seus atos à perversão sexual.

O caso de Francisco das Chagas Rodrigues Brito, na opinião de Marcelo Markes, pode ser a soma de comportamento de serial killer e pedófilo. Isto, caso as investigações confirmem a responsabilidade de Francisco pelos crimes. O psicólogo diz que, mesmo quando não há um contato genital, o ato de matar pode ser considerado uma fonte de prazer sexual para o assassino.

DENUNCIE !

Bolinhos de Bacalhau

Ingredientes:

500g de bacalhau demolhado e aferventado (reservar a água)
500g de batatas cozidas na água que aferventou o bacalhau e espremidas
1 xícara de salsa e cebolinha picadas
1 cebola grande picada em pedaços bem pequenos
1 a 2 ovos
1 a 2 colheres (sopa) de farinha de trigo (apenas se necessário)

Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes até que fique uma pasta homogênea.
Se a massa estiver muito líquida coloque 1 a 2 colheres de farinha de trigo mas evite fazer isso pois altera o sabor dos bolinhos. A massa fica um pouco mole.
Esquente bem o óleo e vá moldando os bolinhos com 2 colheres (sopa) e vá mergulhando no óleo quente. Frite em pequenas quantidades para que não grudem.

Rendimento: 40 bolinhos

A Fábula da Convivência

Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre
esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não
resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem
às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de
se proteger e sobreviver, começou a se unir, e juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se
enfrentando por mais tempo aquele forte inverno .
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os
companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais
calor, aquele calor vital, e afastaram-se feridos, magoados, por não
suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros.
Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução : afastados, separados, logo
começaram a morrer congelados, os que não morreram voltaram a se
aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que,
unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas
o suficiente para conviver, resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram...

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor!
É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente!

Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade de tal
forma que nossos espinhos não firam as pessoas que mais amamos tanto
no trabalho, na escola, em casa ou na rua.

Autor desconhecido