Páginas

sábado, 3 de maio de 2008

UM MICRO DELL PARA GAMERS


Para quem pensa que a Dell só pensa na área corporativa, confira este novo PC Desktop dedicado exclusivamente para quem deseja se isolar do mundo e se internar no mundo dos games de ultima geração!
De acordo com a equipe da Dell, a esta configuração tem capacidade de rodar o Crysis em uma resolução de 1920×1200 pixels, mantendo uma média acima dos 30 frames por segundo!
Curioso para saber o que tem dentro deste gabinete? Vamos la:
Processador: Intel Core 2 Extreme QX9770 (12MB,3.2GHz Factory O/C’d to 3.8GHz)
Placa Mãe: NVIDIA nForce 790i Ultra SLI chipset
RAM: 4GB Corsair Dominator DDR3 SDRAM 1333MHz OC’d up to 1600MHz-4 DIMMs
Placa de vídeo: Dual ATI Radeon 3870X2 four- way CrossFireX ou NVIDIA GeForce 8800GT em SLI
HD: até 3TB storage
Drive: Blu-ray
Sistema Operacional: Windows Vista Ultimate
Você ainda tem a opção de encomendar a sua máquina com um processador Quad Core, e até 4 placas gráficas…
O preço inicial do Dell XPS 730 é de US$ 3.999,00 e pode chegar N base dos US$ 9.000,00… Portanto, é mais que obrigação rodar o Crysis acima de 30 fps!
Até o momento, esta máquina está disponível apenas nos EUA, e caso você queira saber um pouco mais a respeito, basta visitar a página oficial deste monstro!

CARNE AO MOLHO DE VINHO


Carne ao Molho de Vinho

Ingredientes
6 bifes cortados em tiras
1 cebola média 2 dentes de alho
½ copo de vinho tinto
½ copo de água
1 colher (sopa) de farinha de trigo
Óleo

Modo de Preparo
Tempere os pedaços de carne com sal, cebola picadinha, alho picado e deixe descansar por 10 minutos. Em seguida, passe na farinha de trigo para que fiquem mais macias, frite-as e reserve em um pirex fundo. Na mesma panela onde fritou a carne, coloque a cebola média cortada em cubos bem finos e os dentes de alho. Frite bem até dourar. Em seguida, acrescente a farinha de trigo, o vinho, a água e o sal. Mexa até formar um molho e despeje por cima das tiras de carne. Sirva com a massa de sua preferência. A carne pode ser cortada em tiras, bife ou cubos, de acordo como que você preferir.

LIXO NO OCEANO


Foi durante uma alegre competição de barco a vela que o oceanógrafo americano Charles Moore se deparou com algo trágico: um gigantesco depósito de lixo em pleno mar. "Fiquei impressionado, de repente estava no meio daquilo. Para onde eu olhava, via lixo", diz ele. A 500 milhas náuticas (cerca de 920 quilômetros) da costa da Califórnia, no oeste dos EUA, esse depósito estava e ainda está lá. A primeira e mais importante questão é saber como essa mancha se formou e cresceu. A primeira e mais importante resposta, impressionante e assustadora, é que a grande sujeira que muitas vezes se tenta esconder debaixo do imenso tapete de mar é fruto da falta de consciência ambiental - um dia ela aparece e bóia, um dia a atitude predatória vem à tona, ainda que seja em meio a uma tranqüila regata. "Toda vez que eu ia ao deque via coisas boiando. Como nós conseguimos sujar uma área tão enorme?", pergunta Moore. O especialista que passou anos em seu barco estudando essa área (do Havaí até quase o Japão) revela que a mancha tem mais de dez anos. E suas proporções são assustadoras: "Ali existem cerca de 100 milhões de toneladas de detritos." A formação desse megaentulho, apelidado pelos especialistas de "sopa plástica", é atribuída a dois fatores combinados: ação humana e ação da natureza. Os pesquisadores contabilizam que um quinto dos resíduos foi jogado de navios ou plataformas petrolíferas, e inclui itens como bolas de futebol, caiaques, sacolas plásticas e restos de naufrágios. O restante veio da terra. No mar, esse lixo flutuante acabou se agrupando por influência das correntes marítimas. E então ficou vagando.Ironia do destino, Charles Moore era herdeiro de uma família que fez fortuna com a indústria do petróleo, e o plástico que compõe a tal "sopa" é feito justamente a partir de petróleo - demora aproximadamente 300 anos para se decompor. Hoje, Moore vendeu o seu negócio e se tornou um ativista ambiental, criando nos EUA a Fundação de Pesquisa Marítima Algalita. O diretor de pesquisa dessa fundação, o ativista ecológico Marcus Eriksen, relata a impressão que teve quando viu pela primeira vez a imensa lixeira: "Parece uma ilha de lixo plástico sobre a qual se pode andar. É uma sopa de plástico, uma coisa sem fim que ocupa uma área que pode corresponder a até duas vezes o tamanho dos EUA." Pode ser que os milhões de toneladas tenham passado despercebidos pelas autoridades ambientais e sua tecnologia - translúcida, a mancha flutua rente à linha da água e, por isso, pode ser imperceptível aos satélites. Mas, de acordo com o Programa Ambiental da ONU, detritos de plástico constituem 90% de todo o lixo flutuante nos oceanos. Estima-se que 46 mil peças de plástico provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos. Seringas, isqueiros e escovas já foram encontrados no estômago desses animais depois de mortos.A gravidade do problema soou como um alarme aos ouvidos de especialistas de todo o mundo. O oceanógrafo David Karl, da Universidade do Havaí, pretende coordenar uma expedição para estudar o problema ainda este ano, pois acredita que esse lixo no Pacífico já formou um novo habitat marinho. Tão cedo, porém, essa situação não será resolvida. A área, conhecida como "giro Pacífico norte", é um local onde o oceano é calmo devido aos poucos ventos e aos sistemas de pressão extremamente altos. Essas condições naturais estariam "segurando a sujeira". "Da mesma forma que ela está presa naquele redemoinho, a sociedade está presa a maus costumes", diz Moore. E com razão: até pesquisadores da Agência Espacial Americana (Nasa) e de agências russas estão acostumados a despejar toneladas de resíduos de suas espaçonaves no oceano Pacífico. A nave russa Progress M-59, por exemplo, teve seus fragmentos carbonizados e lançados ao mar - uma tonelada de lixo. Em forma de chuva de metal incandescente, os destroços caíram em uma zona entre a Oceania e as Américas (a mesma região da sopa) e, assim, o caldo de trambolhos e quinquilharias foi ganhando proporções cada vez maiores.A fiscalização para evitar agressões ao meio ambiente em geral costuma ser fraca, e mais inoperante ainda é a fiscalização que deveria proteger o ambiente marinho - a absurda sopa de lixo no Pacífico comprova esse fato. Convenções internacionais determinam que todas as embarcações devem manter em recipientes adequados os seus resíduos produzidos a bordo, sendo proibido (e passível de multa) o seu descarte no mar - a Marinha brasileira estabelece punições pecuniárias que vão de R$ 7 mil a R$ 50 milhões. Uma vez boiando nos oceanos, no entanto, esses resíduos passam a ser sujeira sem dono - como ponta de cigarro na rua. Ainda que se saiba a sua procedência, é impossível responsabilizar culpados. Por isso a fiscalização é teórica e ineficaz, por isso formam-se lixões como o do Pacífico, por isso a humanidade, feito suicida, emporcalha aquilo que é a principal condição biológica para a sua sobrevivência - a água.