Páginas

terça-feira, 29 de abril de 2008

História do COQUETEL


Provavelmente o costume de se misturar diferentes bebidas é tão antigo quanto o hábito de degustá-las, ou seja, desde as cavernas.
Naturalmente, a coisa foi evoluíndo das primitivas misturas para combinações mais elaboradas e atraentes. Como em quase todos os conhecimentos adquiridos pela humanidade, a habilidade em se produzir cocktails deu-se empíricamente, com o acumulo gradual de experiências, passando da mistura aleatória de bebidas para uma prática sistemática de produção, de manifestação reconhecida de talento e criatividade. Desta forma, não o surgimento, como defendem alguns estudiosos do assunto, mas sim a consolidação e o amadurecimento da habilidade técnica na manipulação e na combinação de bebidas aconteceu na Inglaterra em meados do século 19. Em seguida alastrou-se pelo resto da Europa.
Entretanto, foram os americanos que realmente popularizaram e consagraram o cocktail, principalmente à partir da década de 20 do século passado, ironicamente durante a vigência da lei seca nos Estados Unidos. Era um meio de se amenizar o terrível gosto das bebidas fabricadas ilegalmente e também uma forma disfarçada de se beber sem chamar a atenção das autoridades. Foi o caso por exemplo, do bloody mary.
Muitos coquetéis são populares no mundo todo mas alguns alcançaram a condição de astros, verdadeiros ícones pops da cultura ocidental.
O Martini, o drinque americano que é um dos símbolos do american way of life ou a margarita, a latina que imigrou para o norte e conquistou o coração e o paladar dos gringos.
E é claro, a caipirinha, que se ainda não é tão universal quanto os demais, é com certeza o predileto dos brasileiros.

Origem
A palavra em inglês, cuja tradução literal é rabo de galo, foi oportunamente aportuguesada para coquetel. Já o rabo de galo transformou-se no coquetel que é a mistura de cachaça com vermute tinto.

Aqui trataremos da origem "original" desta palavra, ou seja, a origem da expressão Cocktail. Como se poderia suspeitar, existem diversas teorias, algumas até que plausíveis enquanto que outras não mais que conversa de gente já bem embriagada. De qualquer modo, todas são no mínimo curiosas e engraçadas. Selecionamos algumas à seguir:
1. Teria sido criada pelo escritor londrino Dr. Johnson. Ele teria comparado a "pecaminosa" mistura de vinhos com destilados fortes aos cavalos de sangue misturado, sem raça definida, que, no interior da Inglaterra, tinham a ponta do rabo cortada (em inglês, cocked tails).
2. Na guerra da independência americana, uma taberneira chamada Betsy Flanagan, viúva de um soldado revolucionário, teria roubado as penas do rabo de um galo do inimigo para decorar os drinques que servia em sua taberna.
3. Outros relatos relacionam a palavra às rinhas de galo que ocorriam na região do Mississipi, nos EUA, onde penas retiradas do galo vencedor eram usadas para mexer os drinques dos apostadores vencedores.
4. Uma outra teoria ainda mais extravagante, diz que os beberrões freqüentadores desta rinhas utilizavam as penas para massagear a garganta, permitindo assim, a ingestão de mais um gole, já que as bebidas eram intragáveis mesmo para estes beberrões.
5. E há ainda quem diga sobre um drinque espetacular preparado e batizado por uma linda jovem mexicana chamada Coctel.
Existem outras tantas versões e teorias sobre a origem deste termo, tão divertidas quanto menos críveis nos pareçam, o que acaba tornando o assunto ainda mais saboroso e interessante. E se estamos falando de coquetéis, no final é o que importa.


Classificação
Clássico
Cremoso
Doce
Em camada
Exótico
Fashion
Frozendinhas
Quente
Refrescante
Seco
Sem álcool
Shooter

. Os coquetéis poderão ser acessados tanto pela ordem alfabética como pelas modalidades em que estão classificados.
. Um mesmo coquetel poderá estar em duas ou mais modalidades, pois em sua maioria (se não todos) podem ser preparados de um ou mais modos de preparo. Algumas alterações são tão drásticas que acabam por mudar as suas características iniciais, criando um novo coquetel.

Nenhum comentário: